
A morte de um cavalo em uma área de perfil rural ao lado da zona urbana na zona leste de Marília virou polêmica com divulgação de acusações de abandono e negligência no atendimento.
Imagem do caso com denúncia de negligência circulou em redes sociais e provocou uma manifestação da Divisão de Zoonoses, que diz ter atendido o animal com todos os protocolos e investiga suspeita de raiva.
Segundo a nota, o animal era de um criador particular e estava em área particular, o que de acordo com o órgão não impediu acesso da equipe até o cavalo.
“Houve a constatação de possível caso de raiva equina ou tétano. Em ambos os casos, o protocolo recomenda a não remoção do animal suspeito, bem como a eutanásia”, diz o texto.
A divisão informou ainda que a raiva equina é transmitida ao homem e em caso de suspeita o animal deve ser isolado e mantido em observação, mas caso esteja em processo de sofrimento ou em estágio agonizante deve “ser sacrificado mediante processo supervisionado de eutanásia ética”.
O cérebro do cavalo foi retirado e enviado para análise laboratorial. No caso deste cavalo, os exames ainda não foram conclusivos e, portanto, permanece ainda a suspeita de raiva.
“Durante todo o período do atendimento e abordagem, os técnicos da Divisão de Zoonoses realizaram as ações obrigatórias, comunicando tanto a Defesa Agropecuária Animal, órgão da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento responsável pela saúde dos animais de grande porte, Defesa Civil de Marília, bem como a Secretaria Municipal de Limpeza Pública.”
A nota diz ainda que pessoas que tiveram contato com o animal devem procurar atendimento médico de prevenção contra raiva e tétano.
A Divisão de Zoonoses de Marília está localizada na avenida Sargento Ananias, nº 966, e o telefone para mais informações é (14) 3401-2054.