Mostra Cinema de Guerrilha começa com filmes referências em Marília

Marília - A Mostra Cinema de Guerrilha começa nesta quinta-feira (1) no Clube de Cinema de Marília com filmes independentes que são referências. Até o dia 4 apresenta também mostra produções locais em curta-metragem na cidade.

O termo cinema de guerrilha se refere a produções de baixo orçamento, que usa equipamentos acessíveis, equipes reduzidas e muita criatividade. Ocorrem fora dos grandes estúdios.

A curadoria é da produtora Cinegoria e apresenta ainda oportunidade de diálogo direto com a oficina de Cinema de Guerrilha, que ocorre paralelamente ao evento.

As sessões são gratuitas e acontecem às 20h, na sede do CCM, localizada na avenida Sampaio Vidal, 245, com entrada pelo Museu de Paleontologia.​

A mostra busca inspirar os participantes da oficina a criarem seus próprios filmes, mesmo com poucos ou nenhum recurso técnico ou financeiro.

“É uma oportunidade para mostrar como é possível contar histórias potentes com o que se tem em mãos. Filmes como Tangerine e A Bruxa de Blair nasceram de orçamentos modestos, mas com ideias ousadas. Queremos que quem está na oficina se sinta encorajado a fazer cinema agora”, destaca o cineasta Cristiano Anechini.

Presidente do Clube de Cinema de Marília, Anechini é também fundador da produtora Cinegoria e explica que as sessões incluem bate-papos com exibição de trechos de making of.

Mais informações sobre a programação estão disponíveis no site do clube – aqui – ou na conta do Instagram – @clubedecinemademarilia.

Programação Mostra Cinema de Guerrilha

• Quinta-feira (01/05)
  Sessão de curtas documentais
  Exibição e conversa sobre produções autorais que exploram temas sociais e experimentações formais no documentário.

• Sexta-feira (02/05)
  Tangerine (2015), de Sean Baker
  Drama independente gravado inteiramente com celulares. O filme acompanha o reencontro de duas mulheres trans em Los Angeles e virou referência mundial em cinema de baixo orçamento.

• Sábado (03/05)
  A Bruxa de Blair (1999), de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez
  Clássico do terror feito com câmera na mão e roteiro improvisado. O filme foi um marco do cinema de guerrilha e precursor do marketing viral no cinema.
• Domingo (04/05)
  Sessão de ficção científica brasileira:
  ✓ Recife Frio (2009), de Kleber Mendonça Filho
  ✓ Bahia Sci-Fi (doc sobre Abrigo Nuclear)
  ✓ Abrigo Nuclear (1981), de Roberto Pires