O motorista C.A.M., servidor na Prefeitura de Marília, vai sofrer processo administrativo e pode ser demitido pela acusação de que tentou forçar beijos com uma funcionária terceirizada de serviços de Saúde.
O caso aconteceu em 2018 e a sindicância que levou ao processo administrativo divulgou relatório final nesta sexta-feira. O ataque teria acontecido quando o motorista levou uma funcionária da Associação Gota de Leite para serviço em unidade de saúde em Lácio.
A denunciante afirmou que foi a primeira vez em que fez um trajeto com o motorista e que estava sentada à frente no veículo a pedido de C.A.M.
“Quando chegou no destino este se virou e tentou beijar a depoente a força. A depoente informa que repudiou a conduta e saiu do carro”, diz a portaria que i9nstaurou o procedimento.
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Não havia testemunhas no local, mas funcionárias da unidade ouvidas durante o processo afirmaram que a denunciante entrou no serviço chorando e que já houve outros relatos de mulheres que teriam sofrido a mesma forma de assédio.
O motorista foi o último ouvido no caso. Negou o assédio, afirmou que não conhece a denunciante e que não se lembra de ter feito levado a mesma até a unidade naquele dia.
Afirmou que responde a um processo judicial mas não tem condenação e vai demonstrar sua inocência.
O processo administrativo enquadra o motorista em dois artigos do Código de ética – ofender física ou moralmente e praticar ato de atentado ao puder – com previsão de demissão.
