Marília

MPF abre inquérito sobre compra da Saúde de Marília durante crise de fornecimento

MPF abre inquérito sobre compra da Saúde de Marília durante crise de fornecimento MPF abre inquérito sobre compra da Saúde de Marília durante crise de fornecimento MPF abre inquérito sobre compra da Saúde de Marília durante crise de fornecimento MPF abre inquérito sobre compra da Saúde de Marília durante crise de fornecimento
MPF abre inquérito sobre compra da Saúde de Marília durante crise de fornecimento

O Ministério Público Federal de Marília instaurou um inquérito civil para investigar uma denúncia de superfaturamento na compra de luvas cirúrgicas no contexto do combate à epidemia de Covid na cidade.

A portaria de abertura do inquérito, assinada pelo procurador Jefferson Aparecido Dias, diz que o caso foi relatado no sistema da Ouvidoria da Polícia Federal.

Mas a apuração sobre o caso terminou sem a identificação de crime. A PF arquiuvou a denúncia e o caso foi remetido ao MPF para investigar eventual ilícito civil.

Segundo o despacho do procurador, o inquérito foi aberto “considerando que se verificou nos documentos coligidos, diferença significativa entre os valores das luvas cirúrgicas, notadamente, entre aquele que o Município de Marília pagou e os outros valores levantados nos autos”.

A portaria determina ainda registros administrativos de instauração e designa analistas e técnicos do MPF para auxiliarem os procedimentos.

A manifestação de defesa aprtesentada pela Prefeitura na investigação da Polícia Federal diz que em 2020 a licitação 186 definiu a compra de luvas pela empresa Soma/SP Produtos Hospitalares que após a hoimologação apresentou repetidos pedidos de aumento de preços.O preço inicial de R$ 27 por luvas tamanho G teria subido para R$ 181. As luvas M que seria vendoidas por R$ 27,50 teriam passado a R$ 232,25.

A prefeitura diz que desistiu da compra e abriu novo processo de licitação,mas não apareceram interessados. Em função da necessidade das luvas, fez a compra com dispensa de licitação pela urgência e pagou R$ 105,15. A denúncia que provocou a apuração apresentou compras de outros locais,como Itápolis, onde as luvas teriam custado R$ 79.

Para a Polícia Federal, o município apresentou uma “justificativa plausível” por ter enfrentado dificuldades na aquisição das luvas por licitação, “o que foi corroborado com documentos anexados”.