
A família de Marina de Deus Correia Hilário, 55 anos, ampliou a onda de apelos por vaga em UTI para Covid em Marília depois que o gravo se agravou e uma transferência para Ourinhos teria sido suspensa com agravamento do quadro de saúde.
Segundo a filha, Leia Correia Hilário, ela é pensionista, tem outros problemas de saúde e no dia 23 de abril começou a apresentar sintomas com tosse e dificuldade para respirar.
“Procuramos o PA da zona Sul. Ela foi atendida, passaram alguns remédios e ela voltou pra casa. No dia 24 voltou ao PA passando mal, tomou medicamento e pediram para retornar na segunda, dia 26”, conta a filha.
Marina manteve as complicações e foi colocada em um dos leitos do polo emergencial na Unidade do Nova Marília. No dia 28 procurou mais uma vez o atendimento, recebeu medicamento mais uma vez e retornou para casa.
No dia 30 a família retornou ao polo emergencial, com saturação de 90%¨, foi medicada e o atendimento indicou estado de atenção. A família voltou ao Pronto Atendimento. Ficou em um leito de estabilização e foi enviada ao leito do Nova Marília mais uma vez.
No domingo, dia 2, a família recebeu a informação sobre a transferência para Ourinhos e foi chamada para acompanhar a viagem.
“Estava uma UTI móvel do Samu, mas cancelaram porque ela piorou e teve que ser intubada, não poderia sr levada. Foi para a UPA da zona norte. O médico disse que o quadro dela estava complicado, ela precisa de uma UTI”
Em meio ao atendimento, no dia 29 saiu o teste positivo para Covid. Leia diz que a mãe apresenta grave variação de pressão e apela pelo leito.
“Já está intubada e não tem leito vaga pra UTI. Por favor precisamos de um leito, não quero perder minha mãe.”
O Giro Marília procurou a prefeitura para receber informações sobre o caso e aguarda manifestação oficial.