Marília

Operação da PF contra tráfico internacional tem busca em Marília

Operação da PF contra tráfico internacional tem busca em Marília Operação da PF contra tráfico internacional tem busca em Marília Operação da PF contra tráfico internacional tem busca em Marília Operação da PF contra tráfico internacional tem busca em Marília
Avião apreendido com drogas após pouso forçado no Mato Grosso – Reprodução
Avião apreendido com drogas após pouso forçado no Mato Grosso – Reprodução

Uma operação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal contra tráfico de drogas em nove estados incluiu buscas e ações em Marília. O alvo em todo o país é uma quadrilha com base de atuação no Mato Grosso. Também há buscas em cidades na região de Campinas.

A Operação Grão Branco envolve 249 mandados pela Justiça Federal em Cáceres, dos quais 24 mandados de prisão preventiva, 14 de temporária e 102 de busca e apreensão.

Tem dez ordens para apreensão de aeronaves, 108 sequestros de bens móveis, imóveis, valores e ativos financeiros, um sequestro e gestão de estabelecimento empresarial e 7 cancelamentos de CPFs falsos.

Atinge cidades em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Amazonas, Maranhão, Pará, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

Os pedidos iniciais foram feitos pela PF de Cáceres, sendo complementados e ampliados pelo Procurador da República atuante no caso, Valdir Monteiro Oliveira Júnior.

São investigadas 140 pessoas físicas e jurídicas em caso iniciado em janeiro de 2019 quando a PF prendeu seis pessoas, no município de Nova Lacerda (MT), que estavam transportando 495 quilos de cocaína.

O Núcleo de Inteligência da Polícia Federal apurou que os detidos faziam parte de uma organização criminosa internacional responsável pela importação de grande quantidade de entorpecente da Bolívia para o Brasil, com o objetivo de mandar a droga para o exterior.

Com a instauração do inquérito para dar sequência às investigações, o sigilo telefônico e de dados de diversos investigados foi quebrado, possibilitando o desmantelamento de uma parte da organização criminosa.

As investigações possibilitaram a apreensão de aproximadamente 3,8 toneladas de cocaína, além da identificação de diversos associados, suas tarefas, bem como os veículos e aeronaves utilizados no tráfico.

Foi apurado que as aeronaves eram compradas à vista, com pagamento em dinheiro, e depois licenciadas em nome de “laranjas”.

A apuração indicou que os “gerentes do tráfico” situados no Brasil atuariam, sobretudo, nas seguintes atividades: recepção de aeronaves, armazenamento da droga em fazendas arrendadas e posterior remessa da droga por meio de caminhões, junto a cargas lícitas, de Mato Grosso para São Paulo, além de outras atividades que demandam alto grau de confiança e fidelidade à Organização Criminosa.