
Marília - Uma operação nacional da Receita Federal tem buscas e apreensões no camelódromo de Marília em trabalho contra venda de cigarros em contrabando.
A Fumus Iuris – em latim fumaça e direito – combate ao comércio de cigarros convencionais e eletrônicos que entram no país em contrabando
As buscas em Marília tiveram a coordenação da Delegacia da Receita Federal em Bauru com apoio da Polícia Militar.
A fiscalização e apreensão provocaram reação agressiva de alguns comerciantes do local contra equipes de jornalistas que acompanhavam.
Perícia analisa crime
Os agentes apreenderam centenas de maços e encaminharam todo o material a Bauru. Os produtos vão passar por perícia para confirmar eventuais ilegalidades.
Caso a análise confirme os ilícitos, os responsáveis pela comercialização podem responder pela conduta. Não houve prisões.
Desde 2024 o país já apreendeu 3 milhões e 600 mil unidades de cigarros eletrônicos. Um comunicado da Receita Federal diz que a prática afeta a saúde pública, o sistema de saúde e a economia nacional.
Lesões à saúde e economia
Os cigarros convencionais ou eletrônicos sem controle, circulam sem qualquer controle sanitário.
Contêm substâncias que podem causar doenças respiratórias, cardiovasculares e danos neurológicos. Apresentam ainda efeitos especialmente nocivos em jovens.
Para o sistema de saúde, isso se traduz em um aumento expressivo na demanda por atendimentos e tratamentos.
Além disso, o comércio ilegal desses produtos alimenta o crime organizado e sonega impostos.
“Além da perda das mercadorias, os responsáveis serão representados pelo crime de contrabando e outros correlatos”, diz o texto.
Também haverá comunicados às prefeituras para a adoção de medidas como cassação de alvarás de funcionamento.