O paciente identificado com variante Delta do coronavírus em Marília já teve alta, retomou as atividades e passa bem. É um homem, que visitou um filho em Ibirarema, onde já haviam sido identificados casos da variante, e testou positivo para Covid em 21 de julho.
Após a confirmação da contaminação, um segundo exame, promovido pelo Grupo de Vigilância do Estado, identificou a variante Delta no exame. A esposa do morador, que também esteve na viagem, fez os testes com resultado negativo.
Segundo o secretário municipal de Saúde em Marília, Cássio Luiz Pinto Júnior, o casal retornou de Ibirarema no dia 18 e fez os testes em seguida. Os dois foram monitorados e o sistema de rastreamento da prefeitura acompanhou possíveis situações de transmissão desde então.
“O paciente já havia sido tratado com todos os procedimentos, foi isolado, não evoluiu para quadro grave. O pai já está liberado, já retomou atividades de rotina”, disse o secretário.
Cássio Pinto afirmou que a Saúde segue em monitorando para eventuais novas contaminações e acompanhamento de identificações em cidades da região também que possam provocar casos importados.
O secretário defendeu ainda as vacinas e disse que todos os imunizantes em uso no país e disponibilizados na cidade mostram eficácia contra a variante mas destacou a necessidade da prevenção com todas as formas do vírus.
“Temos que tomar cuidado. A população precisa evitar aglomeração, seguir obedecendo todas as regras. Caso contrário poderemos ter novamente aumento de casos e ocupação de hospitais que vêm em queda e está na faixa de 50% a 60% há quase duas semanas.”
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– SEGUNDA DOSE
Outro apelo importante é para que os moradores sigam o calendário de vacinação e tomem a segunda dose. “Uma faixa da população tem ignorado a segunda dose e isso nos preocupa.”
As medidas de controle e prevenção seguem as mesmas amplamente divulgadas: evitar aglomeração, respeitar distanciamento, usar máscaras, higienização com álcool em gel e procurar atendimento em caso de sintomas.
– FISCALIZAÇÃO
O supervisor de Vigilância Sanitária em Marília, Luciano Villela, disse que a identificação do caso não provoca mudanças drásticas em normas ou medidas e disse que o trabalho de controle não parou.
“Como estamos avançando, vacinando 18 anos e mais há sensação de que está com passaporte de maior liberdade, não é bem assim”, disse.
“Segue a fiscalização de rotina, com vigilância e posturas e PM. Nunca paramos. A parir do dia 17 há a previsão de liberação de horários e ocupação, mas com regras contra aglomeração e abusos e a fiscalização continua toda semana. Houve locais autuados, casos que já foram até para a Justiça e continuamos trabalhando.”
