A família de uma moradora da zona leste de Marília divulgou em grupos de mensagens relato de transtornos, dores e dificuldades após seis meses sem encaminhamento para retirada de pedras nos dois rins, com quadro de inflamação, dores e riscos.
As mensagens que chegaram ao Giro Marília mostram que a mulher, casada, mãe de dois filhos, procurou atendimento em abril e foi diagnosticada com quadro de urgência para procedimento de retirada dos cálculos.
São formações nos rins que provocam dores, inflamação, ameaçam o funcionamento do órgão. Em casos mais simples, os cálculos são pequenos e acabam eliminados. Mas a paciente tem cálculos renais grandes demais e depende do procedimento.
Os relatos mostram que após pouco mais de dois meses procuraram informações sobre o encaminhamento e descobriram que a documentação não havia sequer sido inserida no sistema para agendamento.
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“No dia seguinte me avisaram que entrou no sistema. Depois ela recebeu a convocação para ir ao ambulatório do HBU. Ela foi mas o médico disse que houve erro no encaminhamento e que o atendimento seria no Hospital das Clínicas”, diz uma mensagem.
A paciente voltou ao posto, relatou o ocorrido e foi inserida mais uma vez para encaminhamento. No dia 13 deste mês descobriu que seu procedimento estava à espera da agenda na urologia.
A família comentou ainda foi orientada por amigos a procurar a Ouvidoria da Prefeitura. Um amigo, advogado, já se dispôs a acompanhar o caso para eventual representação no Ministério Público.
“Conhecemos a equipe do posto, a gente sabe que os funcionários são dedicados, mas não dá para entender porque os papéis não andam. A gente fica com essa preocupação, ela com as dores, com os transtornos, a espera, encaminhamento errado, eles não conseguem dar uma data sequer, é muito ruim essa situação”, respondeu a família.
