A Associação de Pais e Mestres da Escola Antonio Augusto Neto, na zona sul de Marília, deve tentar nesta terça-feira apresentar ao governador João Doria um pedido de intervenção para resolver a crise na entidade, que há cinco anos teve verbas de repasses bloqueados por falhas na prestação de contas.
A ideia é entregar ao governador ou assessores diretos as informações gerais sobre a condição e história da escola. Não foram programados protestos, mas a direção da associação entende que a solução exige medidas políticas e maior interação com o governo.
A associação já levou o caso ao Ministério Público Federal, já que os cortes envolvem recursos do Ministério da Educação.
A escola é uma das mais tradicionais da zona sul. Fica próxima ao Clube dos Bancários e após os cortes perdeu capacidade de investimento e modernização.
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Recebe recursos gerais de manutenção e repasses especiais em casos de necessidade, mas não consegue um orçamento regular para medidas rápidas.
O caso envolve situação de devolução de cheques da APM deixados com a ex-diretora, Adenilza Maria Mendonça, e uma investigação judicial que já provocou condenação da professora em primeira instância e sua demissão da rede estadual, ambas medidas em fases de recurso.
A diretora foi substituída após a descoberta dos problemas, mas as falhas na prestação de contas durante sua gestão provocaram cortes de repasses dos Fundos de Educação.
Em 2018 uma manifestação de estudantes conseguiu chamar a atenção do ex-secretário da Educação, João Cury, para o caso. Mas ele deixou o cargo meses depois.
