Palestras com o historiador Antonio Primo – professor no Sesi de Marília – e o especialista em literatura brasileira e africana Antonio Magnani apresentam nesta terça-feira em Marília a tragédia do tráfico de escravos e a linguística deixada como herança. O encontro acontece na oficina cultural de Marília e busca difundir conhecimentos sobre a contribuição dos escravos para a formação da Língua Brasileira. A entrada é livre.
Batizado como A Viagem das Palavras, o evento comemora o Dia Internacional da Memória do Tráfico Negreiro e da sua Abolição,estabelecido em 1997 por iniciativa da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), sendo celebrado anualmente desde 1998.
A data faz em referência à noite de 22 para 23 de agosto de 1791, quando escravos de São Domingos (atualmente Haiti e República Dominicana) se revoltaram contra o sistema de escravidão, dando lugar à independência do Haiti.
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Segundo a Coordenadoria de Políticas para a Igualdade de Marília, lembrar este dia é também prestar homenagem aos que lutaram pela liberdade. Além de reconhecer as suas contribuições e impacto para o estabelecimento dos direitos humanos, a data é oportunidade para uma homenagem coletiva e lembrança da tragédia do tráfico de escravos na memória de todos os povos.
A UNESCO divulga todos os anos uma mensagem em memória deste dia e faz um convite aos governos e às organizações para aumentarem os seus esforços de reconciliação e para compartilharem as suas iniciativas.
A palestra começa às 19h30 e a Oficina Cultural fica na Avenida Nelson Spielmann nº 593, na área central da cidade.
