Marília

Passaredo chega e expõe necessidade de obras no aeroporto

Passaredo chega e expõe necessidade de obras no aeroporto

A companhia aérea Passaredo fez no final da manhã desta segunda-feira o lançamento  oficial de seus novos voos regulares entre Marília e o aeroporto de Congonhas,  em São Paulo.

A chegada da Passaredo cria duas alternativas importantes.  Além de quebrar a exclusividade da Azul em voos na cidade, a empresa retoma ligação direta com a capital.

Mas o novo serviço mostrou que a cidade precisa e quer mais investimentos  no setor. A ampliação do terminal de embarque e do estacionamento, além do pátio de manobras  de aeronaves, um projeto de quase 20 anos, precisa ser desengavetado.

O empresário William Marques, diretor na Tray, empresa de informática que transformou Marília em referência no setor, embarcou no primeiro voo e elogiou a vinda da empresa.

“É importante para desenvolvimento, para aproximar a cidade de grandes centros e atrair profissionais , empresas. Pretendo usar muito a linha”, afirmou.

Além da estrutura, o lançamento oficial da linha foi acompanhado por articulações para garantir novos horários.

O prefeito Daniel Alonso e o secretário municipal de Administração, Cássio  Luiz Pinto  Júnior, acompanham o lançamento e cortaram faixa inaugural dos voos.

Os dois já articulam com representantes  da empresa uma grande reunião com lideranças para discutir os serviços e maior oferta de voos.

A Passaredo chega com um  voo por dia em cada sentido. Assim, quem vai a São Paulo não tem opção de retorno no mesmo dia.

O voo de Marília parte as 10h50. A expectativa é que haja opção de retorno no final do dia. O procurador  de Justiça  Nadir de Campos Júnior foi outro passageiro no lançamento e destacou a i importância para a região.

“Desenvolvimento está muito ligado a aeroportos. É bom pra a região , para profissionais que atuam em São Paulo, para as empresas e serviços da cidade que recebem profissionais”, destacou.

PRIVATIZAÇÃO

Cássio Pinto, que por muitos anos acompanhou o projeto de ampliação do aeroporto como secretário  municipal  de Desenvolvimento e Trabalho, afirmou que as obras podem sair a partir da privatização de aeroportos, que deve ser lançada em novembro pelo governo do Estado.

O projeto existe desde 2000. Prevê estacionamento  para 350 carros e pátio de manobras para até sete aeronaves. Também amplia área de terminal para dar mais conforto e estrutura aos passageiros.

A Passaredo teve que adaptar um escritório provisório para o serviço. Falta espaço de espera, área de circulação e de atendimento nos guichês.

A obra no aeroporto chegou a ser incluída em um grande projeto nacional de investimentos durante a gestão da ex-presidente  Dilma Rousseff, mas naufragou com o mandato.