
Enquanto o trem não vem, a passarela de pedestres sobre a ferrovia no centro ganha balanço, esporte e vida após anos de abandono em Marília.
Como toda boa iniciativa popular, transforma espaço que é de todos e de ninguém. Então não cuidar e usar, desde a quinta-feira o vão ganhou atividade, exposição e visibilidade.

Fica ao lado de grandes serviços públicos e empresas. Comerciante do local diz que o abalanço apareceu ‘do nada’. E a partir dele muita gente e iniciativas apareceram depois.
“Balancei um pouco na sombra agradável, olhando essas perspectivas de cidade nascida das linhas do trem. Imaginando mais gente usando”, disse o arquiteto André Yoshimoto.
Ivan Evangelista Júnior, gestor e presidente do Conselho Municipal de Turismo, defendeu a ocupação como espaço público. Além disso, lembrou a relevância histórica da estrutura.

A repercussão da imagem e montagem cresceu com partidas de vôlei, que improvisaram rede entre os pilares.
Além disso, o pontilhão deixou o abandono para ser espaço ‘instagramável’, principalmente na feira noturna da quinta.
A passarela, que já teve depredação, teve furtos e abandono, agora tem balanço e moradores com filhos fazendo foto.
Enquanto o trem não vem, a população de Marília faz novas histórias na ferrovia que criou a cidade.