Pela Valorização das Audiências Públicas Pela Valorização das Audiências Públicas Pela Valorização das Audiências Públicas Pela Valorização das Audiências Públicas
Pela Valorização das Audiências Públicas

As audiências públicas devem ser mais valorizadas. E isso não basta. É necessário e urgente REALIZAR mais audiências públicas. De preferência nos quatro cantos da cidade e não apenas no centro do poder: câmara e prefeitura.

Esse não é somente um desejo meu, é uma obrigação imposta ao poder público cada dia com mais força e, principalmente, um dever moral perante o cidadão pagador de impostos que sustenta toda a máquina pública.

Em Marília, ainda não adquirimos o hábito de ouvir a população antes de tomar decisões de impacto na cidade. Constato, com tristeza, que uma parte das pessoas não consegue vislumbrar a importância dessa medida. Pior ainda, alguns sequer desejam ser ouvidos. Pensam ser perda de tempo. Nada mais ilusório.

Os nossos dias cobram do homem público uma conduta mais transparente e participativa, além de um diálogo permanente com a sociedade e seus cidadãos. Não existe almoço grátis, já dizia o economista Milton Friedman. Com isso, ele observou que o Estado não produz nada, tudo é financiado com o dinheiro do pagador de impostos e que o poder público não fornece nada de graça. O “grátis” não existe na gestão pública.

Como a conta sempre chega, gostemos ou não, precisamos conhecer e, principalmente, ter a chance de opinar sobre os destinos dos nossos tributos. O governante precisa compartilhar com a população as suas (nossas) prioridades, bem como informar sobre o que não poderá ser realizado. Como é notório, os recursos são escassos, as demandas infinitas.

A audiência pública é uma ferramenta indispensável para o gestor e para o cidadão. O primeiro errará menos ao escutar o povo; o segundo fará a sua voz ser ouvida por quem manda. É ruim que esse instrumento seja subutilizado ou menosprezado.

Final de setembro é o limite para a prefeitura municipal enviar à Câmara de Marília os projetos de lei que tratam do Plano Plurianual (PPA 2018-2021) e da Lei Orçamentária Anual (LOA 2018). Essas leis apontam quais os caminhos o governo pretende seguir e quais as prioridades deve adotar para os próximos anos. Leis que interessam a todos nós, marilienses.

É por isso que eu faço, de forma reiterada, um apelo para adotarmos as audiências públicas na cidade. Temos uma oportunidade de ouro para transformar décadas de administração caixa-preta em uma nova e moderna gestão livro-aberto, onde a transparência e a participação popular sejam, de fato, valorizadas.