Marília

PM em Bauru defende oficial em polêmica com advogado; OAB acompanha

PM em Bauru defende oficial em polêmica com advogado; OAB acompanha

O Comando de Policiamento do Interior em Bauru disse em comunicado que “ratificou” a de liberação de um oficial acusado de abuso de autoridade durante audiência do inquérito que investiga o caso da carteirada no trânsito de Marília nesta sexta.

A audiência provocou situação de conflito e a acusação de abuso já foi oficializada na Corregedoria da PM em São Paulo, segundo o advogado Marcos Rogério Manteiga.

Os advogados Tércio Spigolon, vice-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Marília e Pedro Paulo Arantes Gonçales Galhardo, tesoureiro da ordem, foram até o local para acompanhar o advogado. O Giro Marília tentou falar com os dois mas não conseguiu contato.

A discussão foi provocada quando a tenente-coronel Márcia Cristina Cristal Gomes prestava depoimento como averiguada e pediu que seu depoimento não fosse filmado pelos advogados.

O tenente-coronel Hudson Covolan, que preside o inquérito, atendeu e houve início de discussão sobre o caso. Manteiga deixou a sala, disse que a porta foi fechada e ele ficou impedido de retornar para acompanhar o depoimento.

Veja abaixo o comunicado da PM.

A Polícia Militar esclarece que na data de hoje (09), durante audiência no Inquérito Policial-Militar, o Advogado Marcos Rogério Manteiga, presente na audiência, quis gravar o depoimento da Ten Cel PM Cristal, que figura como averiguada.

A oficial requereu seu direito constitucional à imagem e não autorizou a gravação. A Autoridade de Polícia Judiciária Militar, diante da legalidade do requerimento, acatou o pedido e proibiu que a sessão fosse gravada.

Inconformado com a decisão, o Advogado Manteiga entendeu que a autoridade cometeu abuso. Foi acionado o Comandante do Policiamento do Interior – Quatro, Autoridade Militar que instaurou o inquérito, o qual ratificou a deliberação do presidente do inquérito, que prosseguiu com a audiência.

A Comissão da OAB compareceu ao Batalhão e foi atendida pelo oficial presidente do inquérito.”