Marília

Polícia esclarece morte no Marina Moretti: briga de trânsito e espancamento

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Polícia esclarece morte no Marina Moretti: briga de trânsito e espancamento

Um acidente de trânsito com fuga, que levou a uma perseguição e espancamento seguidos por uma tentativa de simulação. É esse, segundo a Polícia Civil de Marília, o enredo na morte de Cosme Erasmo dos Santos, que foi encontrado morto ao lado de seu carro no dia 5 de dezembro no bairro Marina Moretti, zona norte de Marília.

Detalhes da investigação divulgados nesta quarta-feira mostram que Cosme, pedreiro, chegou ao bairro para levar uma amiga. Deixou, e na saída atingiu um carro que estava estacionado na rua Demerval Pereira.

O dono do veículo, identificado pela polícia apenas como “R”, teria chamado amigos – identificados como Biro, G e C – e saiu em perseguição. Alcançaram o carro de cosme na rua Eliezer Rocha, já no Santa Antonieta.

“Após breve discussão, os quatros indivíduos agrediram a vítima, sendo que “G”; “Biro” e “R”, promoveram um verdadeiro espancamento contra Cosme, fazendo com que ficasse desacordado”, diz a polícia. 

“C” teria desferido um soco contra Cosme e se afastado em função da violência desenfreada das agressões cometidas pelos amigos.

Inconsciente, o pedreiro teria sido colocado em seu carro, dirigido por Biro, e levado de volta à rua Demerval.

“Ao chegarem este acabou por simular um acidente de trânsito, fazendo com que o veículo da vítima se chocasse num muro…retiraram a vítima inconsciente do veículo. Novamente, a vítima foi espancada”, diz a polícia. E dessa vez até a morte.

O veículo atingido pelo pedreiro foi encontrado e submetido a perícia técnica, que identificou avarias na lateral. Foram expedidos mandados de prisão contra os três acusados do espancamento e morte.

LEI DO SILÊNCIO

A morte do pedreiro começou como um grande mistério. O corpo foi encontrado por policiais pouco depois de 1h, deitado ao lado do veículo VW/Gol com visíveis lesões, especialmente uma no supercílio.

Havia vestígios de sangue no interior do veículo, principalmente do lado do passageiro. O carro apresentava também danos pelo choque na parede.

A apuração começou com hipóteses de homicídio ou acidente. A Polícia Civil aponta obstáculos com a “lei do silêncio” imposta no bairro. “Populares presentes em nada colaboraram nas investigações”.