Marília

Polícia faz buscas e apreensões em Marília em operação contra pornografia infantil

Polícia faz buscas e apreensões em Marília em operação contra pornografia infantil

A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta quarta-feira uma operação contra exploração sexual infantil, com uma prisão em Rio Preto e três mandados de busca em Marília. Foram apreendidos computadores na cidade.

Os mandados foram emitidos pela Justiça de Rio Preto e realizados em três residências de Marília, consideradas de classe média ou média-baixa. A operação na cidade foi coordenada pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), com apoio de outras equipes.

Foram recolhidos computadores, celulares e mídias para futura perícia. Uma análise inicial dos arquivos não encontrou provas diretas dos crime, o que impediu prisões em flagrantes.

Caso a perícia revele arquivos delatados, ocultos ou armazenados em nuvens os responsáveis podem ser formalmente acusados depois.

Segundo o delegado seccional de Polícia em Marília, Wilson Frazão, A perícia será realizada pelo núcleo regional de informática em Bauru e o inquérito será conduzido pela DDM em Marília

Um técnico em informática de 43 anos foi preso em Rio Preto acusado de ser o chefe da organização criminosa. Ele estava em casa, com o filho de cinco anos, que foi entregue para os avós.

A polícia apreendeu máquinas fotográficas, computadores. Ele foi flagrado armazenando material pornográfico infantil. A investigação cumpre 219 mandados em várias bairros de Rio Preto e outras cidades em mais três estados – MG, RJ e RS –

A operação Black Dolphin investiga uma quadrilha de pornografia e exploração sexual infantil e as buscas desta quarta-feira representam nova fase de uma investigação iniciada em 2018.

Começou com a descoberta de um homem que pretendia vender a sobrinha para criminosos na Rússia. O plano dele era levar a criança para a Disney da Europa, entrega-la e registrar o caso como desaparecimento.

Pelo menos 20 comunidades na chamada Deep Web indicaram uma rede de predadores sexuais que produzem, vendem e compram vídeos de crianças em situações de vulnerabilidade sexual.