A Polícia Civil de Marília marcou para o dia 10 de março, a partir de 9h30, uma reconstituição simulada da morte do funileiro Daniel Luís da Silva de Carvalho, atingido por disparos feitos pelo policiai militar Cláudio Moraes em frente a uma oficina na via Expressa Sampaio Vidal em junho de 2021.
A medida atende um pedido do promotor Rafael Abujamra autorizado pela 2ª Vara Criminal. Mas o procedimento não terá a participação do policial. A defesa do PM, assinada pelo advogado José Cláudio Bravos, considera a medida desnecessária.
A reconstituição deve procurar detalhes sobre a dinâmica da discussão que terminou com a morte de Daniel. Ele foi ao local para uma conversa com outro funileiro, Vivaldo dos Santos.
Os dois teriam iniciado uma discussão e Vivaldo foi atingido por Daniel com golpes de faca. O policial, que estava de folha, disse que atirou para proteger Vivaldo.
A família de Daniel acusa emboscada no caso. A Polícia Civil concluiu inquérito sem indiciamento do policial mas o promotor pediu mais medidas de apuração, incluindo a reconstituição.