A prorrogação emergencial de uso de sistemas de informática na Prefeitura de Marília provocou uma cobrança de R$ 338 mil por serviços prestados fora do contrato e orçamento para o setor.
A informação está em um portaria que instaurou um processo administrativo na Corregedoria da cidade para regularizar a dívida e permitir o pagamento legalizado destes custos.
O valor é devido à empresa Smardpd, que prestava os serviços até ser substituída em uma licitação que provocou contrato com a Etherium Tecnology Eireli. Na mudança de sistemas a prefeitura enfrentou série de falhas em sistemas que provocaram dificuldades desde recebimentos até pagamento de servidores municipais.
Os sistemas da Smarapd foram prorrogados por decisão judicial para impedir caos nos serviços públicos. Um acordo após a decisão estendeu a prestação dos serviços.
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Entre as duas situações existe prazo de quase quatro meses em que os sistemas da empresa foram usados sem regulamentação técnica dos gastos.
A empresa apresentou pedido de pagamento no valor de R$ 338.594,97 correspondente ao período de 21 de janeiro e 15 de maio deste ano.
O processo administrativo fará tomada de contas para analisar os valores e a efetiva prestação de serviços, o que permite regularizar os gastos e autorizar o pagamento.
