Em um dia, nesta sexta-feira, três portarias colocam à disposição 228 profissionais e a Prefeitura herda servidores do Daem, hoje transformado em Amae, para todo o ano de 2025.
É um bloco de trabalhadores que tem muitos casos de funções acomodadas e conta extra após a conturbada e discutida concessão do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília)
As medidas renovam para o novo mandato alguns casos transferências já feitas. Há situações novas. Em todos os casos, são trabalhadores que ficam à disposição da administração.
São dezenas de operadores de sistemas de captação e tratamento, um número significativo de químicos e outros operacionais de serviços específicos do abastecimento.
O acúmulo de servidores é resultado do modelo de concessão feito às pressas – menos de um ano – e ainda em discussão.
Os trabalhadores tiveram a opção de pedir demissão cm algumas verbas rescisórias extras, ir para a Ric Ambiental, com perda de benefícios, ou irem para a prefeitura.
“Há casos que podem ser ‘melhor colocados’, às vezes até com horas extras. Mas há outros como operadores, que estão em um ‘limbo’”, disse um servidor ao Giro Marília.
A maior parte dos servidores – 225 – são transferidos sem prejuízo de vencimentos na Amae. Será o primeiro ano com orçamento e renda da agência que assumiu os servidores após a concessão.
Neste ano a Amae atua com complementações depois de perder a arrecadação com a cobrança de contas de consumo e prestação de serviços.