
Uma força-tarefa com órgãos da Defesa Civil, Fiscalização de Posturas e suporte do Corpo de Bombeiros e da Polícia Ambiental deve atuar nos próximos dias para mapear danos provocados pelas queimadas e tentar identificar responsáveis.
O trabalho foi anunciado na manhã desta quarta-feira após visitas de vistoria que tiveram participação de técnicos e do prefeito Daniel Alonso.
“Ficou claro para nós é que não foi combustão natural. Esses incêndios foram provocados. Quero acreditar que não seja pelo momento político que estamos vivendo”, disse o prefeito.
Daniel afirmou que felizmente a cidade não teve perda de vidas e ainda não há relatos de perdas de animais. A Coordenadoria de Defesa Civil deve fazer acompanhamento de eventuais danos em patrimônio e socorro a moradores de áreas vizinhas aos pontos de queimadas.
Condomínios de luxo na zona leste foram cobertos por fumaça e os fogos chegaram muito perto das casas na terça-feira. Um morador da zona rural na região de Dirceu deixou sua casa com avanço do fogo em direção à propriedade (assista abaixo).
O coordenador da Defesa Civil em Marília, Vandré Fernandes dos Santos, disse que desde às 7h da terça-feira equipes companharam combate a incêndios e focos de queimadas. Disse que foram identificados focos de queimada em todos os bairros da cidade.
A Prefeitura de Marília divulgou dois números de contato para denúncias e pedidos de atendimento. A fiscalização das queimadas atende pelo número 34026000 ramal 6146. A Defesa Civil atende pelo telefone 3402-6000 – Ramal 6120.
O projeto não apresentou medidas de recuperação ambiental. “O prejuízo ambiental só a natureza para reparar áreas de preservação, mata atlântica, bastante danificadas”, disse o prefeito.