Os servidores foram à prefeitura, falaram sobre salários, ouviram sobre a crise e a primeira reunião para negociação na campanha salarial da categoria terminou sem muitos avanços e sem contraproposta oficial do município, que adiou para sexta-feira a apresentação de um índice de reajuste.
A primeira reunião de negociação aconteceu no início da noite desta terça-feira, no prédio da administração. O secretário da Fazenda Levi Gomes recebeu comissão de trabalhadores, apresentou números sobre o rombo financeiro e ajustes de contas e disse que vai haver índice de reajuste, mas ele não foi definido.
“Como eles mesmos disseram, esta foi uma primeira reunião para conhecimento das pessoas que compõe a diretoria do sindicato, da associação dos agentes de vigilância e membros da comissão”, divulgou o Sindicato dos Servidores após a reunião.
Segundo a entidade, qualquer que seja a proposta a definição ainda passa por votação pelos servidores, mas não foi definida data ou horário para assembleia dos trabalhadores.
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A reunião para apresentação da proposta foi marcada para 18h da sexta-feira, o que joga água fria em qualquer mobilização dos trabalhadores. O atendimento da prefeitura estará encerrado para longo período sem atividades.
O atendimento no paço municipal não é feito no final de semana e com o feriado da terça-feira, aniversário do município, a prefeitura decretou ponto facultativo na terça. Assim, os servidores na maioria dos órgãos municipais só retomam suas atividades na quarta-feira.
Os servidores municipais reivindicam reajuste salarial de 11% para repor perdas inflacionárias acumuladas, reajuste do vale alimentação para R$ 430 – hoje o valor é de R$ 125 –; pagamento de 1/3 das férias em dinheiro, implantação do Plano de Carreira e mudança na data de pagamento dos salários.
