Marília

Presença da variante ômicron cresce 12 vezes no Estado de SP, diz Butantan

Presença da variante ômicron cresce 12 vezes no Estado de SP, diz Butantan Presença da variante ômicron cresce 12 vezes no Estado de SP, diz Butantan Presença da variante ômicron cresce 12 vezes no Estado de SP, diz Butantan Presença da variante ômicron cresce 12 vezes no Estado de SP, diz Butantan
Presença da variante ômicron cresce 12 vezes no Estado de SP, diz Butantan

A participação da variante ômicron no total de amostras do vírus SARS-CoV-2 sequenciadas no estado de São Paulo entre 4 e 11/12 saltou de 0,2% para 2,5%, um aumento de 12 vezes ou de 1.150%, segundo o boletim epidemiológico da Rede de Alertas das Variantes do SARS-CoV-2, produzido pelo Instituto Butantan e que analisa o aumento, estabilização ou diminuição da incidência dos casos positivos de Covid-19 por semana epidemiológica.

Na 49ª semana epidemiológica, a última a ser analisada, foram sequenciadas 367 amostras positivas para o SARS-CoV-2 provenientes dos 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRS) paulistas. Nesta semana, foram identificados mais oito casos de ômicron na Rede de Alertas; na semana anterior, a ômicron havia aparecido pela primeira vez na rede, correspondendo a 0,2% das 555 amostras sequenciadas. 

Até 11/12, a variante de preocupação delta (considerando todas as mutações) continua a ser predominante no estado de São Paulo, presente em 97% das amostras, seguida pela ômicron, encontrada em 2,5% das amostras, e a variante gama, sequenciada em 0,5% das amostras. 

Ômicron, delta e gama são exemplos de variantes de preocupação (Variants of Concern – VOCs em inglês), consideradas mais transmissíveis e com maior risco de causar agravamentos e mortes do que a cepa original do vírus SARS-CoV-2.

AInda sem casos confirmados da ômicro, o boletim mostra que apenas a VOC Delta foi identificada de 44 amostras em Marília e Região. O estudo verificou ainda a estabilização na incidência de SARS-CoV-2 em relação à semana anterior (Gráfico 3.9). “Ressaltamos que nas semanas epidemiológicas 44ª a 46ª tivemos a ação do Lab Móvel na cidade de Marília e região, em que foram sequenciados um total de 104 amostras.”

Grande São Paulo
No DRS Grande São Paulo, a delta continua como variante predominante das 130 amostras sequenciadas na região, sendo encontrada em 93,1% das amostras, seguida pela ômicron em 5,4% das amostras e pela gama em 1,5%.

Ribeirão Preto e região
A delta aparece na grande maioria das amostras (97,9%), e a ômicron em 2,1% das 49 amostras sequenciadas. Desde a 48ª semana epidemiológica, o Butantan mantém na cidade o Lab Móvel, um laboratório itinerante para o diagnóstico de Covid-19 e o sequenciamento das amostras – foram sequenciados até o momento um total de 98 exames positivos.

São José do Rio Preto e região
Apenas a ômicron foi identificada na única amostra sequenciada. Segundo o boletim, houve uma redução na incidência de SARS-CoV-2 na região em relação à semana anterior.

Incidência de Covid-19 em queda
Já foram identificadas 40 variantes do SARS-CoV-2 circulantes no estado de São Paulo e a incidência da delta é predominante desde a 33ª semana epidemiológica.

Na 49ª semana epidemiológica, a incidência do vírus estava em diminuição em 11 dos 17 DRS do estado de São Paulo (DRS1 – Grande São Paulo, DRS3 – Araraquara, DRS4 – Baixada Santista, DRS7 – Campinas, DRS8 – Franca, DRS10 – Piracicaba, DRS13 – Ribeirão Preto, DRS14 – São João da Boa Vista, DRS15 – São José do Rio Preto, DRS16 – Sorocaba, DRS17 – Taubaté); estável em três DRS (DRS6 – Bauru, DRS9 – Marília, DRS12 – Registro) e em elevação em dois DRS (DRS2 – Araçatuba, DRS5 –Barretos).

Os dados são obtidos a partir de sequenciamento genômico dos testes diagnósticos positivos realizados no Butantan e nos demais parceiros da rede: Hemocentro de Ribeirão Preto/FMRP-USP, FZEA-USP/Pirassununga, Centro de Genômica Funcional ESALQ-USP/Piracicaba, Faculdade de Ciências Agrônomas UNESP/Botucatu, FAMERP São José do Rio Preto, Mendelics e Centro Analítico de Genômica e Proteômica. 

De janeiro até o 11/12, foram sequenciados 35.206 (3,1%) genomas completos de 1.148.892 (32,3%) casos positivos.