As campanhas eleitorais dos três candidatos a prefeito de Marília apresentam sobra de caixa – receitas maiores que despesas – nos registros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Daniel Alonso, reeleito com 55.060 votos, teve maior volume de receitas e também a mais sobra nas contas. Foram registrados como receita R$ 1.210.340 e a candidatura registra gastos de R$ 175.705,53.
Os valores de arrecadação foram identificados principalmente como repasses dos partidos da coligação. O PL, que indicou o vice, Cícero do Ceasa, registrou doação de R$ 670 mil e o PSDB, de Daniel, registrou doação de R$ 400.000.
Abelardo Camarinha, que recebeu 35.006 votos, segundo colocado registrou no TSE receitas de R$ 520.280 e registrou gastos de R$ 418.260,50 em números cadastrados até este sábado.
Os maiores doadores foram o próprio candidato, com R$ 199.980 e o diretório municipal do Podemos, seu partido, que registrou doação de R$ 170.000.
Juliano da Campestre (PRTB0, que recebeu 8.464 votos, declarou receita total de R$ 27.720,00 e despesas de R$ 14.810. Uma doação em nome do apoiador Marcelo Fernandes foi a maior fonte oficial de renda, com R$ 19.200.
A Justiça eleitoral previa autorização de gastos de até R$ 2.557.227,01 por campanha e nenhum candidato atingiu o limite. No caso dos repasses feitos por partidos, a previsão é que os valores não utilizados sejam devolvidos ao fundo partidário.