A Corregedoria do Município de Marília instaurou um processo em regime de urgência que apura denúncia de beliscões e agressões de uma servidora a crianças em Emei.
A portaria não divulga nome da servidora ou da escola. Mas mostra que uma auxiliar de desenvolvimento escolar foi denunciada por colegas após os casos de reação violenta.
No dia 14 de outubro, uma servidora procurou a diretoria da escola para relatar conversar entre profissionais sobre casos de beliscões e puxões de cabelo.
A direção da Emei procurou uma servidora identificada como testemunha. Ela confirmou. E disse mais, que presenciou quando H.A.P.C bateu com o sapato no pé de uma criança que não queria colocar o calçado.
Citou alguns exemplos de casos em que a auxiliar intervém de forma agressiva em conflito de crianças. Quando algum dos alunos bate, empurra ou puxa cabelo, recebe a mesma agressão como punição ‘para aprender’.
“Citou o exemplo de um dia no horário do almoço dela, quando estava no banheiro externo, e ouviu a I. chorando bastante e ficou desconfiada. Posteriormente a H. relatou para ela que beliscou a criança e levou um susto quando a coordenadora se aproximou.”
Uma professora relatou situações em que ouvia choro de crianças e percebia que a auxiliar se movimentava para intervir. As crianças passavam a chorar com maior intensidade.
“Viu que a H. fez um gesto que a fez ficar desconfiada de ter puxado o cabelo da criança, pois a criança chorou com mais intensidade.”
Não há informações sobre manifestações de defesa da servidora, mas ela terá possibilidade de apresentar durante o processo na corregedoria.
A auxiliar está em estágio probatório, antes de adquirir benefícios como estabilidade no serviço público.