
A Corregedoria Municipal de Marília instaurou neste sábado processo administrativo por acusações de assédio moral e ineficiência apresentadas contra uma diretora de escola municipal.
Segundo a denúncia, a diretora M.B.P.A. teria tratado subordinados “com desrespeito, rispidez e de forma deseducada”. Um protocolo da Educação acusa a educadora de não cumprir com suas obrigações.
“Supostamente, a referida servidora expõe seus subordinados a situações humilhantes, o que, em tese, caracteriza assédio moral”, diz a portaria de abertura do processo.
O documento indica ainda documentação encaminhada pela Secretaria Municipal da Educação com “indícios de que a servidora M.B.P.A. não tem desempenhado a contento seus deveres profissionais, bem como tem transferido a outrem, de forma injustificada, a
execução de tarefas que são afetas privativamente ao seu cargo.”
As acusações foram enquadradas em diferentes incisos do Código de Ética dos Servidores, especialmente em três deles que preveem demissão como pena máxima:
– ofender, física ou moralmente, em serviço ou em razão deste, outro servidor ou terceiro, salvo no caso de legítima defesa, na primeira hipótese ou de retorsão na segunda
– ser ineficiente no serviço
– praticar ato configurado como assédio moral, tais como chantagem, coação, ameaça, isolamento do subordinado, exposição a situação vexatória, humilhante ou degradante.