Marília

Professor sofre processo por uso irregular de celular em Marília: ‘desejou morte de vereador’

Professor sofre processo por uso irregular de celular em Marília: ‘desejou morte de vereador’

Um professor da rede municipal de Marília, acusado de responder mensagens particulares em grupo de Whatsapp durante aulas na cidade, vai sofrer um processo administrativo por uso de celular para atividades não pedagógicas e pode ser suspenso.

A portaria para instaurar o processo, que enquadra o professor em três artigos do Código de Ética, foi publicada no Diário Oficial deste sábado.. Mas o que chama a atenção é o conteúdo das mensagens: a representação que provocou a abertura do processo acusa o professor de incitar servidores e desejar morte de um vereador.

Descreve que o professor atua em escolas de ensino fundamental e ensino infantil na cidade e a denúncia envolve uso do telefone para mensagens “não relacionadas a atividades pedagógicas”.

Na primeira mensagem citada, o professor estaria “incitando os membros do grupo sobre atos administrativos de competência da Secretaria Municipal da Educação”.

A segunda mensagem trata do ataque ao vereador. No dia 02 de fevereiro de 2022 o servidor também havia feito postagens em seu horário de trabalho “dessa vez desejando a morte de um político da cidade que estava internado na UTI com COVID19”.

A mensagem seria direcionada ao presidente da Câmara, Marcos Santana Rezende, que enfrentou aproximadamente 50 dias de internação por Covid.“Estou na fé que este passe dessa para melhor. Negacionista pilantra”, teria dito o professor.

Segundo a Corregedoria do Município, o caso aconteceu no momento em que o professor ministrava aulas para uma turma infantil na Emei Balão Mágico.

A portaria diz que a atitude é “totalmente contrária ao esperado de um Professor de EMEI e EMEF, o qual deve servir de exemplo para os seus alunos e demais colegas de trabalho”.