Marília

Professora pede limpeza após caso grave de dengue: 'acharam que era Covid'

Professora pede limpeza após caso grave de dengue: ‘acharam que era Covid’ Professora pede limpeza após caso grave de dengue: ‘acharam que era Covid’ Professora pede limpeza após caso grave de dengue: ‘acharam que era Covid’ Professora pede limpeza após caso grave de dengue: ‘acharam que era Covid’
Professora pede limpeza após caso grave de dengue: 'acharam que era Covid'

A professora Alessandra Lopes Alves Santos, moradora na rua Sergipe, no centro de Marília, deixou o Hospital Universitário na terça-feira após quadro grave de dengue e fez um alerta com pedido de limpeza nas ruas e atenção aos pacientes. “Acharam que eu estava com Covid”, conta a moradora.

A casa de Alessandra fica a poucos metros de pelo menos dois terrenos com muito mato. Um deles cercado, tem pouco material à vista. NO outro, aberto, há sacos plásticos, lixo, material descartável deixado por moradores.

Quando procurou a unidade de saúde, Alessandra conta que foi testada para Covid mas ouviu um aviso: seu bairro é um dos mais atingidos pela dengue

“Tenho duas meninas que moram comigo. Uma pegou dengue duas vezes. A outra pegou agora, junto comigo, mas o dela não foi tão grave. A vizinha da frente também pegou, passou mal”, disse.

A professora conta que foi internada por complicações da doença e no sábado foi levada para a UTI. Ficou até segunda, quando voltou ao quarto, e na terça recebeu alta.

“Ainda estou bastante debilitada. Com essa história do Covid, não saio de casa, estava me resguardando e de repente quase morri por causa de um pernilongo”, disse.

Alessandra disse ainda que o serviço de nebulização individual passou pela rua há algum tempo, mas há dias não é repetido, e apontou preocupação com o lixo em terrenos e mesmo na rua. Um bueiro a poucos metros da casa está parcialmente entupido, há mato na sarjeta com acúmulo de embalagens plásticas.

“Nunca denunciei nada na vida, mas a gente precisa estar muito ligado, por que enquanto estava com a espera dos exames comecei até a tomar antibiótico por precaução com a Covid, não sei se agravou meu quadro.”

A moradora divulgou também um agradecimento à equipe de atendimento no HBU. “Estou maravilhada com a equipe do HBU, queria muito agradecer. Fui muito bem tratada e todos que estavam na UTI foram muito bem tratados. São pessoas que mostram um amor pela profissão muito grande. Foi um divisor de águas ter sido internada na UTI, ver o que esses profissionais passam a sofrem, fazem por amor a sua profissão.”