Solidariedade

Programa para acolhimento de crianças e adolescentes vira lei em Marília

Programa para acolhimento de crianças e adolescentes vira lei em Marília
Programa para acolhimento de crianças e adolescentes vira lei em Marília

Marília - O Família Acolhedora, programa com mecanismos para acolhimento de crianças e adolescentes, vira lei em Marília a partir desta quinta-feira.

É uma iniciativa da Prefeitura de Marília, com incentivo do Tribunal de Justiça e aprovação da Câmara. Busca oferecer convivência familiar e atenção a crianças e adolescentes em afastamento de suas famílias.

Atende vítimas de situações de risco, violência sexual, física, psicológica, negligência e abandono. Vale para casos em que por atendimento provocou afastamento da família de origem por determinação judicial.

Cria mecanismos para estimular o potencial de solidariedade da comunidade loca. Permite integrar famílias a crianças desde recém-nascidas e até 18 anos.

As famílias que desejem participar deverão fazer cadastro e cumprir uma série de obrigações. A principal é prestar assistência material, moral, educacional e afetiva.

O programa de acolhimento a crianças vira lei com mobilização do poder executivo, Legislativo e Judiciária. Envolveu atuação direta do prefeito Vinícius Camarinha e da juíza Thais Feguri Krizanowski Farinelli, da Vara da Infância e Juventude.

Programa para acolhimento de crianças e adolescentes vira lei em Marília
Prefeito Vinícius Camarinha defende novos serviços e apoio da comunidade

“As crianças e os adolescentes precisam de direcionamento. Daí a importância da convivência familiar e comunitária para reduzir os danos causados pelo rompimento da família. O reflexo será positivo na sociedade”, destacou o prefeito

Prioridade em serviços

Estabelece prioridade em serviços públicos como saúde, educação e assistência social, além de acompanhamento psicossocial pelo Serviço de Família Acolhedora.

O Estatuto da Criança e Adolescente define que a sociedade e o Poder Público precisam ter: a obrigação de proporcionar convivência familiar e comunitária além de questões básicas como educação e saúde. Marília está dando um grande passo nesse sentido

Thais Feguri Krizanowski Farinelli, juíza da Vara da Infância e Juventude

A atuação inclui ainda participar de cursos e reuniões em caso de convocações pelos órgãos competentes.

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Thaís Feguri Krizanowski Farinelli, titular da Vara da Infância e Juventude de Marília

A atividade prevê pagamento de bolsas e períodos de atendimento. Mas a proteção vai além disso e envolve serviços públicos.

Deve ainda participar do processo de acompanhamento; prestar informações e contribuir na preparação da criança ou adolescente para reintegração à família natural.

O programa faz parte do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) podendo ser implantando pelos governos municipais ou em parcerias com organizações da sociedade civil.