A Associação de Recuperação de Dependentes Químicos: Projeto Vida Nova foi a única participante e teve proposta aprovada para assumir os serviços de acolhimento provisório para pessoas adultas em situação de rua em Marília.
O processo é feito em forma de Chamamento Público promovido pela Fumares (Fundação Municipal de Recuperação Social) da cidade. O chamamento prevê 45 vagas ao custo mensal de R$ 48.933, 81, dos quais a maior parte vai sair dos cofres municipais – R$ 30 mil -.
Estabelece atendimento a homens em situação de rua que tenham direitos violados ou ameaçados, com propósito de garantir proteção integral; promover e preservar a integridade e autonomia da população em situação de rua; prevenção do agravamento de situação de negligência e ruptura de vínculos, restabelecer os vínculos familiares.
Também precisa garantia acesso e respeito á diversidade e não discriminação; garantia de liberdade de crença e culto religioso; oferta de atendimento individualizado e especializado com vista a conhecer a trajetória.
A estrutura do serviços envolve guarda de pertences, de higiene pessoal, de alimentação e provisão de documentação civil e proporcionar endereço institucional para utilização como referência do usuário.
A contratada deverá utilizar o espaço e infraestrutura existente na sede da Fumares, ao lado da rodovia SP-333, inclusive com autorização para exploar a produção de hortifrutis e criação de animais para comercialização e consumo próprio. A lista inclui móveis, eletrodomésticos, utensílios para cozinha, vestuário e outros.
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Deve oferecer quatro refeições por dia, orientação e atendimento individual e/ou familiar; orientação e atendimento em grupo;, oficinas e atividades coletivas de convívio e socialização; encaminhamento de usuários/dependentes de substâncias psicoativas para serviços da rede de saúde; Encaminhamento para outros serviços da rede de saúde; encaminhamento para política de educação e capacitação agrícola utilizando as dependências da Entidade;
A abertura de proposta foi feita no dia 16 e só o Projeto Vida Nova participo e foi classificada para as próximas fases, que envolvem análise de documentos. A Fumares foi criada em 1975 pelo então prefeito Pedro Sola. Em 2018 passou por um processo de remodelação e revitalização com pintura, mobiliário e outros investimentos.
O projeto Vida NOva atua com atendimento a dependentes químicos., tem 23 anos de existência e acolhe hoje 14 pessoas em tratamento com capacidade para 20 em sua estrutura própria em Dirceu.Mantém equipe técnica com psicóloga, assistente social e os cuidadores – chamados de monitores – além do coordenador.
Toda diretoria é de voluntários. Neste ano atendeu 11 concluíram o tratamento, um resultado acima do esperadfo, segundo o dirigente Antonio Vieira, um dos voluntários.
“Recebemos R$ 10 mil de subvenção e o restante vem de doações de particulares e da igreja católica. Poucos internos conseguem pagar pelo tratamento e essa tem sido nossa maior dificuldade. Mesmo assim sobrevivemos”, conta Vieira.
