O Tribunal do Júri Popular condenou quatro acusados pela morte do agente Francisco Carlos Calixto, morto durante uma rebelião na Fundação casa de Marília em 4 de outubro de 2016.
O julgamento começou na tarde da terça-feira e acabou na madrugada desta quarta. A sentença foi lida às 2h06.
Cleberson Willian Veloso foi condenado a 46 anos de prisão pelo homicídio, além de tentativa de homicídio contra outras três pessoas. Recebeu também pena de um ano e três meses pela rebelião na unidade.
Daniel Vicente Silva de Souza e Mateus Rodrigo Bernardo Ramos receberam foram condenados a 15 anos, sete meses e 15 dias de prisão por duas tentativas de homicídio, além da rebelião.
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Johnatan Henrique Nogueira Dias recebeu pena de 16 anos e 11 meses por duas tentativas de homicídio e a condenação pela participação na rebelião.
Calixto, que fazia aniversário no dia da rebelião, foi morto quando era mantido como refém com outros quatro agentes – dois deles feridos – e três voluntários de uma igreja que atuavam na entidade.
Pelo menos 18 jovens fugiram da unidade durante a revolta. Cleberson foi identificado como o autor do homicídio com uso de um cabo de vassoura.
