
Marília - A Justiça Estadual em Marília recebeu pedido de liminar da Rede VOA SP para anulação da lei de tombamento do aeroclube na cidade.
É um mandado de segurança que a VOA SP apresentou inicialmente à Justiça Federal. Em maio, o juiz Caio Cezar Maia de Oliveira, substituto na 1ª Vara Federal, decidiu que o caso deveria seguir para Vara da Fazenda Pública,
A Rede VOA é concessionária de gestão em aeroportos com lote que inclui Marília. Está em atraso com promessa de investimentos em novo terminal. Uma obra, aliás, polêmica também por mudança de projetos, tamanho e benefícios.
Apresentou o pedido de liminar e criou novo capítulo em uma novela que a Rede VOA criou na cidade com tentativa de despejar o aeroclube.
Ameaça com o despejo uma instituição de 85 anos, que surgiu antes do próprio aeroporto. Aliás, um de seus pioneiros dá o nome ao espaço: Frank Miloye Milenkovich.
A Justiça Estadual já rejeitou liminar e garantiu importantes vitórias do Aeroclube contra o despejo. A Câmara aprovou e a prefeitura sancionou lei que tomba o espaço como patrimônio da história e cultura na cidade.
Por isso, a Rede VOA mira o presidente da Câmara, Danilo Bigeschi, o prefeito Vinícius Camarinha e o vereador Elio Ajeka, autor do projeto. Atinge, inclusive, Conselho Municipal de Cultura.
Acusa o Aeroclube de articular junto aos vereadores a aprovação de projeto de lei para tombamento do Aeroclube.
A concessionária diz, principalmente, que a tramitação do tombamento ocorreu sem a sua participação. Além disso, considera ser a ‘principal afetada pela lei’.
O pedido aguarda manifestação do juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz.