O relatório do Tribunal de Contas sobre obras paradas ou atrasadas no Estado de São Paulo inclui quatro contratos feitos pela Prefeitura de Marília com investimentos de R$ 1,2 milhão represados pela demora na execução.
Embora mostre problemas na execução, o número embute um avanço: caiu o volume de obras e recursos parados. No período anterior a cidade tinha sete projetos e R$ 6,1 milhões represados.
O maior projeto emperrado é um programa de acessibilidade para implantação de rampas em ruas do centro. São R$ 456 mil em recursos federais.
O Tribunal aponta ainda atraso em obras de reforma no prédio da prefeitura, com custo de R$ 381 mil; reforma de poliesportivo no Santa Antonieta, com verbas de R$ 315 mil, e reforma de uma unidade de saúde na zona norte com orçamento de R$ 104 mil.
Em todo o Estado o relatório aponta 845 obras paralisadas ou atrasadas, sob responsabilidade do Governo Estadual ou dos municípios.
Ao longo de um período de três anos, desde que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) começou a monitorar as obras públicas com problemas de cronograma, a quantidade de empreendimentos parados ou atrasados no território paulista caiu pela metade.
Em 2019, eram 1.677 obras que se enquadravam em uma dessas situações. A queda representa um percentual de 50,38%.
As informações foram atualizadas pelo Tribunal de Contas, na segunda-feira (27/6), e integram a base de dados da plataforma ‘Painel de Obras Paralisadas ou Atrasadas’, disponível pelo link https://bit.ly/30YpHuh.