A Secretaria Municipal da Saúde em Marília investiga complicações em virtude de casos de dengue como causa para duas mortes na cidade, que vive uma epidemia da doença, a segunda em quatro anos.
Segundo um comunicado oficial da pasta, nesta semana foram confirmadas 528 notificações de casos. A Saúde aguarda análise de 3021 casos suspeitos. “Nenhuma morte está confirmada: duas são investigadas”, diz o documento.
A saúde disse que a expectativa dos especialistas, com base em estudos epidemiológicos, é que haja redução nas próximas semanas, em virtude da queda de temperatura, quando a reprodução e movimentação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, cai.
Mas até que as expectativas sejam confirmadas o alerta e riscos com a doença persistem. “As baixas temperaturas não são acompanhadas imediatamente da redução da transmissão dos casos de dengue.”
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A enfermeira Alessandra Arrigoni Mosquini, supervisora do setor que apura os indicadores, explica que o“freio natural” por causa do clima tem sido cada vez menor.
“O Brasil tem verificado casos positivos de dengue o ano todo, com maior incidência, claro, nos períodos chuvosos. Por isso a importância de não esmorecer os esforços”, disse Alessandra.
A Secretaria Municipal da Saúde informou que as visitas domiciliares foram intensificadas. Uma das ações recentes foi a ampliação do uso do Pyriproxyfen. O larvicida passou a ser aplicado mesmo nos potenciais criadouros secos, como por exemplo, ralos de banheiros e quintais.
