A Secretaria Municipal de Saúde pretende formar brigadas de combate ao mosquito Aedes aegypti com participação da comunidade no controle da infestação em meioa a uma epidemia de dnegue na cidade.
Um encontro para lançamento da proposta reuniu 50 representantes de instituições públicas e empresas para acompanhar apresentações da enfermeira Luciana Caluz, supervisora doCentro de Referência em Saúde do Trabalhador e dos supervisores de Saúde Rafael Colombo e Adriana Dadalto, da Divisão de Zoonoses de Marília.
“Algumas empresas e organizações já tem um grupo de trabalhadores que se reúne, periodicamente, para fazer uma varredura e evitar possíveis focos do Aedes. Mas, conforme orientação técnica existe uma metodologia para fazer essa busca ativa, tornando a ação mais eficiente”, disse Luciana.
Rafael e Adriana focaram nas questões do controle do mosquito, tirando dúvidas dos participantes, por exemplo, sobre as indicações para o uso de inseticida e larvicida. “Não poder ser feito um uso indiscriminado desses produtos químicos. Mas há casos em que são indispensáveis”, disse o supervisor de Saúde.
O inseticida, padronizado pelo Ministério da Saúde (Malathion), é indicado para aplicação num raio de 150 metros, quando há um caso positivo confirmado. Já o larvicida pyriproxyfen aplicado pelos agentes de saúde, pode ser usado em todo tipo de potencial criadouro, mesmo sem água parada.
As brigadas de combate ao Aedes devem ser formadas por, no mínimo, três trabalhadores da empresa. Recomenda-se a vistoria semanal, ou com periodicidade maior, de acordo com a área física do estabelecimento. Todos os criadouros que forem possíveis, devem ser removidos. Quando houver impossibilidade, devem ser tratados com larvicida.
Mais informações podem ser obtidas junto à Divisão de Zoonoses de Marília, pelo telefone 3401-2054. O decreto que institui as brigadas é número 62.130, de julho de 2016, e pode ser conferido no site da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.