Marília

Setembro Amarelo – Coach divulga dicas para identificar comportamento suicida

Setembro Amarelo – Coach divulga dicas para identificar comportamento suicida

Um conjunto de seis dicas pode ajudar famílias a identificar comportamento suicida em adolescentes ou pessoas próximas.

Acompanhando a campanha do Setembro Amarelo, em valorização da vida, o especialista em mudança comportamental e estratégias Glasses Santana Costa divulgou em redes sociais uma lista de condutas que servem de alerta e ganharam repercussão.

Pós graduado em gestão de pessoas e consultor para empresas, Glasses Santana conta que a publicação teve repercussão muito boa e reação positiva das pessoas.

“Algumas mensagens consideraram o tema e imagens fortes mas atraentes e inspiradores. A ideia é mesmo fazer as informações circular, motivar famílias para a atenção e cuidados em uma época em que as relações estão muito abertas em redes digitais e fechadas nos contatos pessoais”, explicou o consultor.

Glasses divulga iniciativas semelhantes com grandes resultados em sua página do Facebook e na conta do instagram – @glasses.santana –, onde também difunde conceitos, medidas e ideias para valorizar as relações nas diferentes constelações familiares.

Confira abaixo as dicas do coach.


1. Sofrimento intenso. Pensamentos obsessivos, lamentos de que a vida não tem sentido, desesperança, incapacidade de mudar, falta de energia para tarefas básicas, muito tempo na cama, perda de interesse por atividades antes prazerosas. São um sinal de alerta que não deve ser desconsiderado.

2. Mudanças drásticas de humor: – quando as alterações de humor são extremas, impulsivas e frequentes, devem ser observadas com atenção também nos adolescentes. Se o adolescente se tranca no quarto sem querer conversa com ninguém, não manifesta seu sofrimento com clareza, tente ouvir sem julgamentos e se mostre compreensivo e amigo.

3. Acontecimentos traumáticos: – Fatos muito dolorosos, a morte de uma pessoa querida, a perda de trabalho importante, casos de bullying, tudo isso pode ser estopim para o suicídio. Quando esses acontecimentos provocam mudanças bruscas de rotina e comportamento, deixam a pessoa sem saber como reagir, esteja bem próximo e aconselhe.

4. Avisos verbais: – “Não aguento mais”, “Quero morrer”, “A vida não vale a pena”, “Vai ser melhor para todos sem mim”. Pode ser apenas drama e exagero? Pode. Mas, na dúvida, fique bem atento a esses sinais. Essas frases nunca devem ser ignoradas. Quem quer se matar sempre dá uma série de indícios, verbais ou não. Não ignore.

5. Transtornos psicológicos e de dependência: – Os riscos aumentam quando a pessoa sofre doenças psicológicas como depressão grave, transtorno bipolar, esquizofrenia, estresse pós-traumático, assim como o trauma decorrente de abusos físicos e sexuais.

6. Melhoras repentinas: – quando uma pessoa muito triste e deprimida se mostra subitamente alegre, existe o risco de que ela esteja planejando o suicídio. A aparente melhora pode ser uma simulação. Observe, adicionalmente, se ela também parece estar resolvendo pendências, se despedindo de amigos e familiares.