Marília

Sindicância investiga gastos e irregularidades em APM de escola de Marília

Sindicância investiga gastos e irregularidades em APM de escola de Marília Sindicância investiga gastos e irregularidades em APM de escola de Marília Sindicância investiga gastos e irregularidades em APM de escola de Marília Sindicância investiga gastos e irregularidades em APM de escola de Marília
Sindicância investiga gastos e irregularidades em APM de escola de Marília

Uma sindicância em Marília vai investigar série de irregularidades que teriam sido cometidos na gestão da APM (Associação de Pais e Mestres) em uma escola municipal não identificada.

Segundo a portaria de abertura da sindicância, o caso envolve gastos irregulares de recursos e ausência  de transparência  e violação aos princípios constitucionais.

O procedimento envolve denúncia de 16 condutas irregularidades que vão de compras e gastos não aprovados até falta de planejamento e de obrigações de orçamento.

Veja as denúncias apresentadas

– Ausência   de   03   (três)   orçamentos,   em   desrespeito   às orientações  do  Setor  de Convênios  e  à  Resolução  nº  9  de  02/03/2011;

– Ausência  de  elaboração  de  Plano  Anual  de  Atividades, Orçamentário e de aplicação de Recursos e/ou ausência de previsão de gastos/serviços no referido Plano;

– Ausência     de     aprovação     pelo     Conselho     Fiscal     do planejamento e/ou balancete das Contas da APM

– Ausência de Nota Fiscal de serviço prestado;

– Ausência   de   reserva   de   recurso   para   pagamento   de prestação  de  serviço  e  Levantamento  emergencial  para arrecadação de receitas para pagamento de pendências

– Ausência de pauta de reunião da APM;

– Apresentação  de  projetos  de  alto  custo  com  informações insuficientes para deliberação da APM;

– Ausência  de  quantificação  de  votos  a  favor  e  contra  das deliberações da APM;

– Tomadas  de  decisões  posteriores  à  reunião  de  03/03/2020, contrárias   ao   que   havia   sido   acordada   entre   os   pais presentes;

– Execução  de  projetos  durante  o  recesso  escolar  sem  que tenha ocorrido deliberação sobre os mesmos;

– Quanto ao item “serviço de mão de obra de instalação de pedras”, ausência de nota fiscal da compra das referidas pedras;

– Cheque  assinado  em  branco  pela  tesoureira,  apresentado após o seu pedido de renúncia e desligamento imediato da função de tesoureira;

– Falta  de  transparência  nos  atos  decisórios  e  contrariedade a deliberações exaradas pelos pais integrantes da APM;

– Negativa  por  parte  da  Presidente  da  APM  de  participação voluntárias  dos  pais  integrantes  destas  às  reuniões  de deliberações,  com  fundamento  no  momento  de  restrição social;

– Alterações de atas e inclusão de tomadas de decisões após a execução dos atos; e

– Compra de tintas com verbas da APM após o fornecimento de  tintas  pela  Prefeitura,  com  alegação  de  que  estas  eram de  má  qualidade,  mesmo  após  os  pais  não  aprovarem verbalmente a compra destas.