O Sindicato dos servidores públicos municipais de Marília convocou trabalhadores para ir à sessão da Câmara nesta segunda-feira (21) como forma de buscar apoio na campanha salarial.
A entidade subiu o tom de críticas e pressão sobre a administração após dificuldade em agendar uma reunião de negociação com o prefeito Daniel Alonso.
As manifestações foram feitas em duas mensagens públicas. Na primeira, a entidade informou a dificuldade em conseguir agendar negociação com o prefeito e convocou servidores para irem à Câmara e tentar intervenção de vereadores para conseguir a reunião.
Na segunda mensagem o tom das críticas subiu e os ataques atingiram o prefeito Daniel Alonso, assessores e até vereadores.
“Servidores municipais podem estar passando pelo pior momento em toda sua história em Marília. Mesmo nos momentos mais difíceis, com gestores que estiveram perto de serem presos, por crimes cometidos contra a administração, os trabalhadores não chegaram a enfrentar a situação vivida atualmente”, diz uma mensagem divulgada pela entidade.
A categoria, que reivindica 43,9% de reajuste para repor as perdas com a inflação e falta de reajustes. A mensagem inclui ataques a comissionados – “cargos comissionados são criados e nomeados à revelia” – e aos reajustes de subsídios aprovados para prefeito, secretários e outros cargos.
A mensagem ataca o reajuste salarial de 2% para a categoria, critica o Plano de Cargos e salários aprovados e a reforma da previdência.
“O prometido reajuste de 2% não passa de migalhas, uma vez que a contribuição com o Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília) passou de 11% para 14%.”
E também critica vereadores governistas. “O que mais incomoda os trabalhadores é que toda essa manobra é orquestrada com o apoio de alguns vereadores, que se dizem amigos dos servidores, mas dizem amém a todos os desmandos da administração.”