Marília - A fiscalização surpresa do TCE (Tribunal de Contas do Estado) no Teatro Municipal de Marília relata falta de AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e informações de acessibilidade ao público.
O documento responde série de questões em um programa de fiscalização que atingiu teatros e ginásios em 226 municípios.
Em Marília apenas o teatro recebeu a operação e, inclusive, não há objetivo de punição, mas contribuição do Tribunal à gestão.
O documento mostra que o espaço cumpre série de quesitos, que vão de nome a um site oficial e supervisor responsável.
Mas cita a falta do auto de vistoria em meio a mais informações de segurança contra incêndios. O problema está longe de ser exclusivo do teatro. Prédios e serviços públicos em diferentes pontos não têm o documento.
Na questão de acessibilidade, indica falta de mapa dos assentos tanto para pessoas com redução de mobilidade quando obesas.
Notícias Relacionadas
“Não disponibiliza dispositivos de tecnologia assistiva para atender às pessoas com deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva”, diz ainda o relatório,
Além disso, falta sinalização visual, tátil e/ou sonoras nos elevadores, placas e indicações, bem como sinalização em braile das fileiras e dos assentos.
“Cumpre-nos informar que atualmente o elevador que se encontra inoperante (processo licitatório em andamento). Desta feita os assentos reservados às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida estão provisoriamente nos últimos assentos da plateia.
Aponta problemas de manutenção do prédio como fiação exposta e poltrona, bem como infiltração na bilheteria e desgaste de alvenaria.
Além disso, o relatório cita espelhos manchados, pisos dos banheiros manchados/queimados com produto químico e vitrôs com tinta.
Aponta ainda cortinas laterais soltas e com carpete da parede descolando, além de ‘condições inapropriadas de higiene em sanitário.
