A LATAM concluiu processo de pintura em 109 aeronaves e eliminou de forma definitiva o uso da marca TAM, que já havia sido definido em 2016 quando a empresa, surgida em Marília, fez sua fusão com a chilena LAN.
Chamado pela companhia de ‘projeto de rebranding’, o procedimento apaga definitivamente a marca histórica dos modelos Airbus A319, A320 e A321 usados pela companhia. A pintura foi feita na unidade de manutenção do Grupo LATAM localizada em São Carlos, interior de São Paulo. Envolveu 48 profissionais e 1.500 horas de trabalho.
“A pintura dos aviões foi mais um dos projetos da LATAM que tivemos que repensar e buscar ter o melhor aproveitamento diante do cenário da pandemia. Assim como muitos que estavam em andamento, tivemos que interromper e depois retomar, quando vimos que as coisas estavam melhorando e havia uma oportunidade única ao ter vários aviões fora de operação”, afirma Alexandre Peronti, diretor de Manutenção da LATAM Brasil.
O projeto de rebranding da marca LATAM também envolve nove aeronaves que operam no Chile, Colômbia e no Peru. A pintura das aeronaves dessas afiliadas também será realizada pelos profissionais do LATAM MRO, em São Carlos. A previsão é de atualizar a frota desses países até o final de janeiro de 2022.
A Táxi Aéreo Marília surgiu em 1961 com a união de dez jovens pilotos de monomotores. Atuavam com transporte de cargas e de passageiros entre o Paraná e os Estados de São Paulo e do Mato Grosso.
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Após seis anos, o grupo é comprado pelo empresário Orlando Ometto, tem a sua sede mudada para São Paulo e também muda o seu perfil ao começar a transportar apenas malotes.
Em 1971, o comandante Rolim Amaro, que já havia trabalhado na companhia em seus primeiros anos de funcionamento, é convidado por Orlando Ometto para ser sócio. No ano seguinte, o piloto adquire metade das ações da TAM e assume a direção da empresa.
Em 1976 ele transforma a empresa na TAM – Transportes Aéreos Regionais, que dá origem ao processo de expansão que mudou a história da aviação comercial no país.
Manteve voos regionais entre Marília e São Paulo até 2010. Depois abandonou a linha, que passou a ser operada pela Azul e em algumas ações especiais pela Passaredo.
