
A Secretaria Municipal da Saúde de Marília divulgou um balanço de atividades de uma força-tarefa criada depois que foi confirmado um caso para febre maculosa em junho e o surgimento de novos casos suspeitos na última semana.
O trabalho envolve a Vigilância Epidemiológica e Vigilância Ambiental do Município, além de órgãos estaduais como o Instituto Pasteur e núcleo regional do CCD (antiga Sucen), investiga a situação do distrito de Avencas, na zona rural.
Na terça-feira passada, dia 10 de outubro, médicos veterinários e equipes técnicas iniciaram varreduras e identificações nas margens dos dois córregos da Prata e o do Pombo.
O trabalho continuou nesta quarta-feira, dia 11 de outubro, com equipes da Divisão de Zoonoses visitando casa a casa, orientando a população sobre os cuidados e também colhendo sangue de animais domésticos.
“Nós estamos orientando os moradores de Avencas e das propriedades rurais daquela região sobre como evitar possíveis doenças transmissíveis, a exemplo de dengue, leishmaniose, febre maculosa e leptospirose”, comunicou o secretário municipal da Saúde e médico Osvaldo Ferioli Pereira.
A unidade de saúde do distrito, localizada na avenida Vitória Régia, nº 608, vem oferecendo orientações e total apoio à população de Avencas.
Além de febre maculosa, a Secretaria Municipal da Saúde e a Vigilância Epidemiológica investigam a possibilidade dos quadros clínicos estarem associados a doenças como dengue, leishmaniose e leptospirose.
Equipes de endemias estão fazendo a varredura e captura de carrapatos nas margens dos rios próximos e realizando orientação e coleta de sangue de todos os animais domésticos do distrito.
A população também está sendo orientada sobre todas as possíveis doenças transmitidas por animais ao homem (conhecidas como zoonoses) que possam estar ocorrendo.
Todos estão sendo orientados a evitar áreas de matas, rios, córregos d’água e cachoeiras, pois são medidas protetivas contra carrapatos e evitar locais de risco.
A Vigilância Ambiental de Marília, por sua vez, alocou equipes de técnicos e médicos veterinários para ampla varredura com foco a identificar situações de risco para dengue, febre maculosa, leptospirose e leishmaniose, pois os sintomas apresentados pelos pacientes remetem aos quadros típicos destas doenças.
A varredura feita inclui identificação de cães com sintomas de infecção, ou seja, cachorros sintomáticos, identificação de infestação de carrapatos e focos de criadouros do mosquito Aedes aegypti.