Uma celebração à vida. É assim que o gerente comercial Fernando Bedani, 42 anos, define uma viagem de cinco dias para rodar perto de 5.000km e ver o Palmeiras ser tricampeão da Libertadores.
É uma história que começa meses atrás, depois de o empresário Cleber Bedani, primo de Fernando deixar o hospital após longo período de internação com quadro grave de Covid depois de perder a mãe, Angela Casagrande Bedani.
“Graças a Deus ele se recuperou e foi motivo de a gente comemorar. Apesar da perda, da dor pelo falecimento da minha tia, mãe do Cleber, a gente combinou de ir assistir a final. A gente se organizou e foi celebrar a vida. Deu tudo certo e o time foi campeão.” A festa para o time foi estendida como homenagem a Cleber, veja abaixo
Saíram de Marília na quinta-feira e foram a Ribeirão Preto, onde mora Carlos, irmão de Cléber e também palmeirense. De lá foram a Porto Alegre encontrar um amigo, Guilherme Villani. Estava fechada a delegação de Marília para a final.
E a aventura só começava. Os quatro decidiram ir de carro até Montevidéu, capital do Uruguai, onde o jogo foi realizado. Uma viagem de 800km. “Logo depois que saiu a informação do jogo as passagens e estadia subiram muito. E a gente foi meio por conta, acertamos tudo pessoal, alugamos a casa. Conseguimos os ingressos dez dias antes da final.”
Chegaram na sexta-feira. “Recepção foi uma beleza, tratados muito bem, estavam esperando muita gente mas não estavam preparados, restaurantes muito lotados.”
Havia uma preocupação com brigas ou confusão de torcidas, mas nem esse problema tiveram, apesar da gritante maioria de flamenguistas na cidade. “Muito flamenguista, entrava no restaurante e se tinha 60 flamenguistas tinham dez palmeirenses.”
Mas isso não fez diferença no Estádio. “A gente não parou nem uma minuto de cantar de gritar, até quando tomou o empate. Sempre acha que vai ser campeão, o favoritismo era deles mas quando fez o segundo gol a gente sentiu que ia ganhar.”
A comemoração teve inclusive amizade com alguns flamenguistas – “apesar de alguns mais chatos” – e no geral o encontro de torcidas foi muito bom. A volta a Marília – a 2.000km de distância – ainda teve perrengues de atrasos, indicação de troca de voos e muito cansaço pela correria. Chegaram na noite da segunda-feira.
“Cansaço é grande mas valeu muito a pena. Uma memória que vamos levar para a vida inteira. A história de Cleber e Carlos com o time gaanhou até repercussão na TV Palmeiras, que gravou uma longa entrevista. Veja abaixo:
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