Vigilantes que atuam para uma empresa terceirizada de segurança de unidades da saúde em Marília paralisaram atividades nesta segunda-feira. O Pronto Atendimento da Zona Sul e o Samu ficaram sem as equipes.
Segundo o Sindicato da Categoria, a empresa 3S Vigilância, que foi alvo de uma ordem judicial para manter o atendimento, não enviou nenhum profissional.
Os trabalhadores pedem pagamento de salários atrasados em março e abril. Dizem que a empresa anunciou desejo de encerrar atividades e não recebe repasses da prefeitura há meses. O atraso seria provocado por falta de documentação regular para pagamento.
O dirigente do sindicato, Edson Ricardo Carlos, disse ao Giro Marília que os próximos passos serão denúncias formais do caso à Justiça do Trabalho e ao Ministério Público. Ele pede que a empresa e a prefeitura abram negociação sobre os pagamentos.
“Isso foi feito em Bauru. A Prefeitura repassou os valores dos salários ao sindicato e os trabalhadores foram todos pagos.”
Caso não haja acordo a entidade pode ainda tomar medidas como pedido de bloqueio dos recursos destinados ao pagamento da empresa para adequar o repasse aos trabalhadores. A greve envolve oito vigilantes e segundo o sindicato o valor dos salários atrasados pode chegar a R$ 15 mil.
Em comunicado, a prefeitura diz que “a empresa está impossibilitada de receber os créditos junto a prefeitura por não ter apresentado os documentos relativos aos recolhimentos dos encargos sociais na forma da lei. Apesar da tentativa da prefeitura em propor uma solução amigável entre o Poder Público, o Sindicato da categoria e a empresa prestadora de serviços, esta restou infrutífera. O Município ingressou com a medida judicial cabível em face da empresa e já há liminar para que a mesma continue prestando os serviços.”