Voa SP amplia pressão judicial em Marília após críticas por segurança

Terceira ação em disputa da rede Voa com aeroclube amplia discussão judicial sobre relações no aeroporto da cidade.

Voa SP amplia pressão judicial em Marília após críticas por segurança

A Voa SP abriu nova disputa judicial em Marília em pressão contra o aeroclube da cidade após carta com críticas a condições de segurança.

É a terceira ação judicial com iniciativa da Rede Voa e o aeroclube, com 85 anos de atividade, como alvo em impasses na gestão do aeroporto da cidade

A nova ação é um pedido de indenização dias depois de o aeroclube divulgar uma carta em reação aos cortes na estrutura contra incêndios.

O documento acusa ‘risco iminente’ pela redução drástica de equipe no serviço: apenas um funcionário. A Voa SP diz que a medida atende normas da Anac.

A ação chegou ao fórum de Marília no dia 10 de julho. Ainda não há medidas oficiais e, muito menos notificação ao aeroclube.

O caso começa quase um ano após a primeira medida judicial, um pedido de despejo do aeroclube.

Além disso, abre nova disputa dois meses depois de um pedido para suspender lei municipal que tombou o aeroclube como patrimônio histórico.

A Voa SP representa um consórcio de investidores responsável por 16 aeroportos no estado de São Paulo. Virou concessionária dos serviços em dois procedimentos diferentes.

No primeiro, em 2017, assumiu os aeroportos de Bragança Paulista, Campinas, Itanhaém, Jundiaí e Ubatuba, aliás, na primeira concessão do Estado. Em 2022 assumiu lote com 11 aeroportos que inclui Marília e, principalmente, Ribeirão Preto.