Marília

Walter Ihoshi deve perder mandato na Câmara

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Walter Ihoshi deve perder mandato na Câmara

A presidente Dilma Rousseff anunciou oficialmente nesta sexta-feira a reforma de ministério prometida desde agosto e já provocou um impacto direto para a região de Marília. O deputado Walter Ihoshi (PSD), que exerce mandato como suplente do deputado Edinho Araújo (PMDB), de Rio Preto, deve perder a cadeira na Câmara.

Edinho Araújo era Secretário Nacional de Portos, um cargo com status de ministério, que agora passa ao deputado Helder Barbalho, do Pará, uma das mudanças ajustadas com a bancada do PMDB na Câmara. Caso Edinho não seja nomeado para alguma outra função do executivo, deve retomar trabalho como deputado federal e Ihoshi fica sem o mandato.

A assessoria do deputado em Marília ainda aguarda informações oficiais sobre este ajuste de cargos. Segundo o vereador Marcos Rezende (PSD), Ihoshi vinha atuiando em alguns projetos importantes para toda a região, como articulação para repasse de verbas destinadas à pavimentação de ruas em Marília.

“É um projeto grande, na faixa de R$ 5 milhões, além de outros pedidos encaminhados por diferentes prefeituras”, disse o vereador. A esperança para estes e outros interesses dependeria da relação de Ihoshi com o ministro das Cidades, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

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A REFORMA

A nova configuração ministerial, finalizada ontem (1°) com a ajuda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inclui a extinção e fusão de pastas e a realocação de titulares dos ministérios.
No novo desenho da equipe, o PMDB teve ampliado de seis para sete o número de pastas. Entre os ministérios que o partido passa a comandar estão o da Saúde, com o deputado Marcelo Castro (PI), e o da Ciência e Tecnologia, com Celso Pansera (RJ). A Secretaria da Pesca foi para Agricultura.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) perdeu o status de ministério. A Secretaria de Assuntos Estratégicos será extinta. A Secretaria-Geral se uniu à de Relações Institucionais e à de Micro e Pequena Empresa e passa a ser chamada Secretaria de Governo.

A presidente anunciou também a criação do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, com a fusão das secretarias de Direitos Humanos; de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e de Políticas para Mulheres