
O sistema de Zona Azul Digital de Marília deve iniciar fase de operação em testes no dia 5 de julho com todos os procedimentos e registros de irregularidades mas sem emissão de multas por até 60 dias.
A empresa Rizzo Parking, vencedora da concorrência para exploração dos serviços, apresentou na manhã desta quinta-feira o modelo de atuação e detalhes sobre o sistema, que poderá ser acessado por aplicativo no celular, contrato com agentes da empresa na rua, postos de venda no comércio e pelo computador.
A partir do dia 5 os serviços envolvem aprimoramento prático de equipes. No dia 15 deve começar uma campanha educativa da marca.
A Rizzo vai explorar aproximadamente 3.000 vagas, das quais pouco menos de 10% são reservadas a isentos, como pessoas com deficiência, idosos e veículos oficiais. Motocicletas são isentas se usarem as áreas específicas de estacionamento.
A Zona Azul terá tarifas de R$ 2,00 por uma hora ou R$ 4,00 por duas horas. Não permite renovação a partir deste período. O serviço vai oferecer 15 minutos de tolerância até que o usuário cadastre o veículo estacionado.
Os usuários poderão fazer também compra antecipada de créditos a serem descontados automaticamente a cada uso. O sistema faz a leitura deste processo de forma digital.
A apresentação da empresa trouxe para a cidade o empresário Roberto Rizzo e o diretor de Operações, Thiago Balbino, que explicou o funcionamento do sistema. O evento teve ainda as participações do prefeito Daniel ALonso, do presidente da Emdurb, Valdeci Fogaça, e do presidente da Câmara, Marcos Rezende.
O sistema de estacionamento rotativo é um dos braços de atuação da Rizzo, que opera também com banco digital, empresa de planejamento urbano, projetos de saneamento e resíduos e gestão de concessões como rodovias. O estacionamento digital é oferecido em cidades de sete Estados. Florianópolis, em Santa Catarina, é a maior praça.
Segundo Thiago Balbino, a ocupação média das vagas é de 30% ao dia e esse é um dos dados usados nos cálculos de valores para outorgas. Confira os principais detalhes técnicos do sistema
– Uso das vagas
Todas as vagas são identificadas pelo sistema digital. A fiscalização será feita por agentes ou por veículos com sistema de câmeras que leem as placas dos veículos e identificam os registros de pagamento
– A operação terá inicialmente 50 agentes da Rizzo nas ruas. O contrato prevê 30, mas a equipe foi ampliada para implantação
– Motos, idosos e outros isentos podem usar suas vagas por até duas horas. Após esse período estão sujeitos a multas
– Todas as áreas em que existe a cobrança serão identificadas com placas, sinalização de rua ou parquímetros
– Fiscalização e multas
A empresa será responsável pela identificação de irregularidades, ai enviar informações aos serviços de trânsito – Emdurb e PM – que serão responsáveis pelas multas
– Usuários que ultrapassem o período de tolerância de 15 minutos sem registrar pagamento ficam registrados. Podem fazer em até 48h um pagamento de dez tarifas – R$ 20,00 – e a multa não é lavrada. Após esse período será autuado com 4 pontos e multa na faixa de R$ 195.
– Área de cobertura
A cobertura inicial inclui os tradicionais pontos do centro da cidade, ruas em torno da praça São Bento e da Avenida das Esmeraldas e algumas ruas próximas.
– O contrato prevê expansão futura para até 800 pontos de estacionamento na cidade
– Aplicativo
O aplicativo Rizzo Park já está disponível para download mas ainda não registra Marília, o que deve acontecer em até cinco dias, segundo Thiago Balbino, diretor de Operações da Rizzo, que esteve na cidade para apresentar o serviço
– Financiamento do contrato
A Rizzo Parking venceu a concorrência com outorga de R$ 1,3 mihão. A empresa anunciou ainda investimentos iniciais de R$ 2 milhões. O contrato com previsão anual é R$ 3,4 milhões.
– A prefeitura não paga nada. O sistema será todo remunerado pelos usuários.
– A Rizzo vai pagar para a Emdurb 10% do valor arrecadado todos os meses