O município de Avaí recebe do dia 5 a 9 de dezembro, entre 7h30 às 17h, a cabine de biossegurança para a realização de exames de espirometria — que auxilia no diagnóstico preciso de doenças pulmonares crônicas. A expectativa é atender mais de 800 pacientes. Os exames serão realizados em uma parceria da Boehringer Ingelheim com a Secretaria de saúde da região
Avaí possui quatro aldeias indígenas que serão atendidas ao longo do período de atendimento (Kopenoti, Nimuendaju, Ekeruá e Tereguá), numa área de 1.930,3369 hectares ou 797,6598 alqueires paulista, denominado de Terra Indígena Araribá (as aldeias estão aproximadamente 15 km do município). As suas principais etnias são a Guarani, Terena e Caingangues. A atual população na Terra Indígena Araribá é de aproximadamente setecentas pessoas.
Desde o início da pandemia, em função do alto risco de contágio por Covid-19, essa avaliação passou a ser recomendada apenas em casos extremamente necessários, atrasando o diagnóstico de doenças respiratórias como a asma e a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) popularmente conhecida como enfisema pulmonar. Com o retorno dos exames, a cabine é uma opção mais segura para a realização do mesmo.
A cabine de biossegurança, projetada pela Boehringer Ingelheim, tem como objetivo criar uma proteção extra para todos os envolvidos no processo do exame. Equipada de tecnologia de alta performance com dois filtros (HEPA e Ulpa) que permitem eliminar 99,9% de vírus e bactérias, purificando assim todo o ar que entra e sai da cabine em apenas um minuto [i].
A espirometria é um exame em que o paciente assopra em um aparelho para medir a sua capacidade e a função pulmonar, podendo disseminar aerossóis — que podem conter micro-organismos como bactérias, vírus da gripe e o coronavírus SARS-CoV-2 (causador da COVID-19).
“A cabine promove isolamento e a filtragem microbiológica do ar exalado protegendo técnicos, médicos, demais pacientes e profissionais de saúde da contaminação por vírus, bactérias e outros agentes que causam doença respiratória”, explica o especialista em Pneumologia e Tisiologia, Dr. Marcelo Gervilla Gregório, um dos responsáveis pelo projeto, em parceria com a Boehringer Ingelheim [ii].
Esta inovação 100% brasileira chega como uma alternativa viável mesmo na pandemia de covid-19 permitindo reduzir a fila de pessoas já cadastradas no Sistema Único de Saúde elegíveis para a realização da espirometria e auxiliar no diagnóstico e na avaliação de eventuais sequelas pulmonares pós-covid 19.