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Em guerra interna, PSOL pode perder lideranças

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Em guerra interna, PSOL pode perder lideranças


Lideranças do PSOL entraram em guerra sobre a participação do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma ala liderada por Glauber Braga , Sâmia Bonfim e Mônica Seixas não querem o partido na base governista para manter independência. Já o grupo liderado por Guilherme Boulos e Juliano Medeiros apoiam os psolistas na gestão petista.

Segundo apurou o Portal iG, o Movimento Esquerda Socialista (MES), que conta com a presença de Sâmia Bomfim, Glauber Braga, Mônica Seixas e Luciana Genro, tem trabalhado internamente para convencer a sigla a não fazer parte do governo Lula. A intenção é ser independente.

A explicação é que o PT está se unindo com partidos do Centrão, como União Brasil e PSD. Essa aliança poderá fazer com que Lula apresente pautas que não estejam alinhadas com a ideologia dos psolistas. Se estiver no governo, seria difícil a sigla ir contra os interesses dos petistas.

Agora fora da base governista, o PSOL teria liberdade para defender as pautas que estejam de acordo com o pensamento da legenda. Além disso, há grande preocupação que a agremiação perca espaço no debate público e se torne apenas um “puxadinho” do Partido dos Trabalhadores.

Só que esse pensamento vai na contramão de outras lideranças do partido. Guilherme Boulos, Juliano Medeiros e Sônia Guajajara têm dito que é preciso fortalecer o governo Lula para enfraquecer a extrema-direita.  A avaliação é que o momento necessita de união.

O grupo ainda destaca que há um acordo para que o PT apoie Boulos na disputa pela prefeitura de São Paulo. A compreensão é que o PSOL precisa estar no jogo para colocar em prática suas políticas públicas. Uma delas, por exemplo, é a defesa dos povos originários, que pode ter Guajajara como ministra da pasta.

Decisão do PSOL acontecerá em dezembro

O PSOL vai se reunir no próximo mês para decidir se estará na base governista. A tendência é que a maioria escolha por embarcar na gestão de Lula e indique nomes para ocupar ministérios.

Caso isso ocorra, a tendência que algumas lideranças deixem a sigla e busquem outras agremiações para defender suas pautas.

Porém, se a maioria optar por ser independente e não fazer parte do governo, nomes como Boulos e Sônia Guajajara deixem a sigla. O deputado federal eleito pode ir para o PT, enquanto a deputada eleita teria espaço para entrar no PCdoB.

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Fonte: IG Política