
Nesta quinta-feira (22), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai anunciar a indicação do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) para assumir o Ministério da Indústria e do Comércio .
Integrantes do núcleo mais próximo da dupla eleita afirmam que Lula já estava 90% certo da indicação do vice, que ganhou força após vários empresários recusarem a oferta. Segundo a Folha, outros nomes cotados anteriormente pelo petista foram Josué Gomes da Silva, da Coteminas, e Pedro Wongtschowski, do grupo Ultra.
A indicação do vice-presidente eleito virá após Lula declarar, antes das eleições, que Alckmin não acumularia duas funções em seu governo.
Alckmin tem bagagem no setor produtivo. Estudioso de assuntos como reforma tributária, o vice-presidente eleito pode atuar como um facilitador do diálogo do governo com o mundo empresarial.
A indicação de Alckmin pode rachar ainda mais a aliança de Lula com Simone Tebet (MDB), que contribuiu ativamente para a campanha do petista. Havia a expectativa de que ela fosse cotada para pastas relacionadas à economia, educação ou desenvolvimento social, mas não há nada confirmado.
Além de Alckmin, Lula anunciará nesta quinta outros nomes do primeiro escalão que vão compor o seu governo. O ex-governador do Ceará e senador eleito, Camilo Santana (PT), será confirmado como futuro ministro da Educação.
O ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), ficará com o Ministério dos Portos e Aeroportos –fatia do atual Ministério da Infraestrutura.
A cantora Margareth Menezes também confirmou ter aceitado o convite do presidente eleito para assumir o Ministério da Cultura a partir de janeiro de 2023.
Outros nomes confirmados para a gestão de Lula e Alckmin são: Flávio Dino (PSB) no Ministério de Justiça e Segurança Pública; Rui Costa (PT) na Casa Civil; José Múcio Monteiro na Defesa; Fernando Haddad (PT) na Fazenda e Mauro Vieira no comando do Itamaraty.
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Fonte: IG Política