A Justiça de Getulina determinou a prisão preventiva de Alini Lilian Guedes, 33 anos, dona de casa, mãe e viúva, acusada de participar na morte brutal e ocultação do corpo de Adriano Silva Barreto, 37 anos, com quem viva. Em Guaimbê
A decisão atende um pedido da Polícia Civil que já teria localizado e prendido Alini em Promissão, a 50km de Guaimbê.
Alini mantinha um relacionamento extraconjugal com Luís Henrique Bezerra da Silva, autor confesso do crime. Presenciou a morte em atropelamento e seguido de agressões e a ocultação.
Pior. Segundo o relatório oficial sobre o caso, uma filha da vítima, adolescente, viu a morte do pai e teria sido chamada por Alini para ajudar a limpar o carro usado no atropelamento, ainda sujo de sangue.
A polícia aponta indícios de que a viúva teve participação intelectual determinante para o crime. Obteve ainda depoimentos que colocam Alini na cena do crime durante a noite e madrugada da ocultação.
E por fim, o depoimento da adolescente, já ouvida pelo Conselho Tutelar. A filha do casal relatou que estava presente no momento do atropelamento e já foi surpreendida no caso: Luís teria repetido manobras para atingir a vítima mais de uma vez.
Depois, teria sido chamada à casa de Luís, onde sua mãe já estava e recebeu pedido para ajudar na limpeza do carro.
Além da prisão preventiva, a Justiça autorizou quebra de sigilo para dados, fotos, vídeos, arquivos, conversas, mensagens ou qualquer outro elemento de informação existentes nos aparelhos de telefone apreendidos.
Determinou ainda que o Conselho Tutelar adote as providências necessárias à colocação das crianças, filhas menores da indiciada, sob os cuidados de eventual família extensa com a qual eles convivam e mantenham vínculo de afinidade e afetividade.